21/01/2013

Mini Imagine Com Harry Styles

 
Harry Edward Styles
 
Vc- Harry o bebe
Harry-oque ?
Vc- o nosso bebe,vai nascer
Harry-*arregala os olhos * OQUE ? OMG,OQUE EU DEVO FAZER,UM MÉDICO PF
Vc- FICAA CALMO,ME LEVA PARA O HOSPITAL,AGORAAAAAAA
Harry-AAAAAAAA PQ NUNCA TEM UM MÉDICO POR PERTO ,OQUE EU DEVO FAZER ?HOSPITAL ?
*Harry paralisou e ficou olhando para mim *
Vc- *tapa na cara* HARRY ME LEVA PARA O HOSPITAL,AGORAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Harry- tá bom meu amor.

Entramos no carro,Harry estava dirigindo mt rápido,quase atropelou umas 3 pessoas...

Vc- Harry fica calmo,VC TÁ QUASE ATROPLEANDO TD MUNDO,EU QUE ESTOU GRÁVIDA E VC QUE FICA NERVOSO ?
Harry-okay amor,chegamos...
Vc- Harry vc tem que me promter que vai ficar calmo,okay ?
Harry-vou tentar amor .
Vc-Ta na hr,nosso bebe chegou =D
Harry-*beijo* e n será o ultimo,vamos.
Bem entrei no hospital e o doutor logo fez o parto,ocorreu td bem,graças a Deus,Harry chegou ele veio ver nosso bebe
Harry- amor posso entrar ?
Vc-claro ,venha aqui ver nosso filhinho
Harry-olha o cabelo dele,vai ficar cacheado *Harry começou a chorar
Vc-não chora amor,lindo o nosso bebezinho igual o pai
Harry-Para ele é linda igual a mãe,não consigo esconder a emoção,um dos nossos filhos
Vc- um dos nossos filhos ? é o primeiro Harry
Harry- e n será o ultimo *pisca**cara de safadeza*
Vc-Como vai ser o nome dele ?
Harry- filho kkkk
Vc- para, fala ai
Harry- que tal Edward ?
Vc- okay,bem vindo a familia Edward =D
Harry-*sorriso*

FIM

cdt: Viciados Em One Direction - Mandy

18/01/2013

Imagine Com Liam Payne ~Hot~

 
Liam James Payne
 
Todos os Halloweens minha amiga Eleanor Calder da uma festa, e eu sempre vou. E lá sempre tem um menino muito perfeito, que eu sempre fico paquerando, mas nunca tive coragem de ir falar com ele... E agora estou andando sozinha por uma rua deserta, estou voltando pra casa. Estou com medo, pois parece que alguém está me seguindo. Não vou olhar pra trás. Apressei o passo e ouvi passos atrás de mim. Virei pra trás só de curiosa e vi um menino com um capuz, mas estava meio escuro, então não consegui ver o rosto. Eu fiquei morrendo de medo, então saí correndo, mas ele ainda me seguia.
Garoto: ESPERA! EU NÃO VOU TE MACHUCAR! ESPERA! *gritava*
Quando dobrei umas duas esquinas, cheguei ao portão que dava pra minha casa, e ali já estava mais movimentado e as luzes dos postes da rua estavam acessas. Eu parei de correr e olhei pra trás, não vi mais o menino. Quando eu olhei pra frente novamente, eu estava a 5 centímetros do mesmo menino.
Liamdo: Atalhei! *sorriu fofo*
Você: você... você... *me interrompe*
Liamdo: Eu vim só te entregar isso que você esqueceu na festa ^^ *me entregou meu celular*
Eu peguei o celular na mão e entrei correndo em casa. Não queria gritar e enlouquecer na frente do Liamdo Payne. Eu fiquei o olhando pela janela e começou a chover, ele colocou o capuz, mas chovia forte. Fiquei com pena dele, ele estava encharcado, eu o convidei pra entrar. SOMENTE PARA SE SECAR.
Você: LI...LI...LIAM PAYNE
É VOCÊ? O GAROTO QUE EU SEMPRE PAQUERAVA ERA VOCÊ? Nossa! Dá pra vê que faz um mês só que conheço 1D, pelamordeDeus! *gritei*
Liamdo: Pois é né! *riu*
Você: Espera que eu vou pegar uma toalha pra você se secar... *me acalmei*
Fui até o quarto e peguei uma toalha pra ele, e quando cheguei na sala ele tava sem camisa.
Liamdo: Obrigado! *pegando a toalha na mão*
Eu estava paralisada olhando para aquela delicia.
Liamdo: Que foi? *riu da minha cara*
Você: Eu vou pegar uma camiseta pra você! *eu virei pra sair*
Mas, ele segurou meu braço me virando de frente pra ele e ele disse:
Liamdo: Não precisa! Eu gosto de ficar assim... *sorriu*
Você: não fica assim tão perto de mim, não! *ofegante*
Liamdo: por quê? *olhou pra minha boca e lambeu o lábio*
Você: Por que... Eu... Ér... Você... Aceita um chocolate quente? *sorri envergonhada*
Liamdo: Aceito! *riu*
Eu fui na cozinha, esquentei o leite e preparei o chocolate quente, quando comecei a falar sozinha.
Você: Nossa cara! Liam Payne na minha casa! Meus pais não estão em casa... Ai da vontade de... NÃO! Não, eu vou resistir! Eu...
Liamdo: Resistir a quê? *falou atrás de mim*
Eu virei pra trás e vi ele ali, todo gostoso :9
Você: Resistir á... *perdi a fala quando ele segurou na minha cintura e colou nossos corpos*
Liamdo: Por que você não para de resistir e faz o que tem vontade? *sorriu e mordeu o lábio*
Eu não conseguia me mover e muito menos falar.
Liamdo: Deixa eu te dar uma ajuda com isso! *pegou a xícara do balcão e foi pra sala*
AH! Ele ta me provocando então? ‘-‘


Peguei a minha xícara e fui pra sala, sentei ao lado dele no sofá, ficamos conversando, tomamos chocolate quente e rimos muito, durante duas horas!
Liamdo: Parece que a chuva parou, então acho melhor ir pra casa! *levantou*
Seria agora ou nunca.
Você: Não Liam! Espera! *segurei seu braço*
Ele se virou pra mim.
Você: eu... Eu... Bom... Ér... Você... *me beijou*
Aquele beijo era incrível. Ele então começou a me empurrar até o sofá, até que me deitou ali e deitou por cima de mim. Eu já sabia o que ia acontecer depois, mas deixei rolar. Eu sentei no colo dele e ele abriu o zíper do meu vestido e jogou ele longe, ele sorria sem parar. Ele começou a beijar meu pescoço e foi descendo os beijos até os meus seios ainda cobertos pelo sutiã. Até que ele o tirou e brincou um pouco com meus seios. Eu gemia baixo. Ele então tirou sua calça e eu aproveitei e comecei a beijar aquele tanquinho delicioso dele... Ouvia ele suspirar. Até que tirei a sua boxer vermelha e vi sua Payneconda bem ereta. Então comecei a fazer movimentos com as mãos, ele jogava a cabeça pra trás e com os olhos fechados, gemia. Eu adorava olhar suas expressões de prazer. Quando ele ia gozar eu parei.
Ele então deitou sobre mim e me beijou, eu suspirei quando senti ele mexendo na minha intimidade ainda por cima da calcinha. Logo ele a tirou, e começou a fazer movimentos circulares no meu clitóris. Ele estava me levando a loucura. Liam então começou a beijar meu pescoço e foi descendo e descendo mais um pouco, até que chegou na minha intimidade, lá ele colocou a língua e começou a fazer movimentos com ela. Eu gozei. Ele então me beijou novamente e me penetrou dois dedos de uma vez, eu gemi alto.
Você: Liam... Vai! Agora! *gemi*
Ele então pegou sua calça do chão e abriu uma camisinha que tinha no bolso, e colocou, logo me penetrou. Ele começou com movimentos lentos, e foi aumentando, chegamos ao ápice juntos.
Ele então deitou no sofá e eu deitei sobre seu peito.
Você: Você não sabe quantas noites de Halloween eu esperei por isso! *sorri*
Ele me beijou e adormecemos ali mesmo.
...
Acordei e vi o Liam vindo com uma bandeja e servindo um café ali no sofá mesmo. Ele sorriu e me deu um selinho. Quando eu peguei a xícara eu vi um bilhetinho rosa em baixo dela. Eu abri e tava escrito:
"Seja minha amanhã a noite? E na outra também? E que tal para sempre? <3 xx’ seu Liam Payne."

FIM.
cdt: Camila - @a_bluepanda

17/01/2013

Aviso + Desculpas

Oooii minhas queridas.

Eu não postei ontem pois eu estava cheia de coisas pra fazer.

Eu não poderei postar nem hoje nem amanhã, por alguns motivos pessoais.

E eu estarei na casa da minha mãe, e como minhas férias sestão acabando (só tenho mais 11 dias :c), vou aproveitar pra sair com a minha mãe.

Não fiquem bravas comigo :c

Beijos, até mais


15/01/2013

Imagine Com Harry Styles ~Hot~

 
Harry Edward Styles

Era uma sexta à noite, e muitas meninas deviam estar no cinema com seus namorados, em um restaurante ou até mesmo em casa, para ser mais específica: no quarto com eles... Bom, eu não vim até aqui para falar da vida sexual de ninguém! Mas eu? Onde eu estou? Eu tô aqui em um pub londrino, nessa noite fria, tomando uma boa cerveja... Ai, que coisa de pobre! Na verdade, eu tô mesmo é misturando é tudo... Cachaça, Whisky, Martini e vários outros... E, não! Eu não estou bêbada, palavra de cachaceira - o que não vale muito. Mas, bom, eu vou explicar por que eu tô nessa fossa: eu moro em Londres faz um ano, vim pra fazer faculdade e foi lá que eu conheci o Zayn. Ele é, digo, era meu namorado, porque depois de hoje, eu quero é distância daquele filho da puta! Sempre o achei perfeito, um ótimo namorado, sempre preocupado, me ligava só pra saber como eu estava, sempre esteve ao meu lado e... quer dizer! Nem sempre, porque hoje eu decidi sair mais cedo da faculdade pra fazer uma visitinha... O porteiro até já me conhecia e deixava eu entrar sem anunciar. E sabe o que eu encontrei? Meu EX-NAMORADO com uma loira (puta) peituda cavalgando em cima dele! Eu nunca me senti tão humilhada em toda minha vida, como ele podia ser tão cafajeste? Depois de juras de amor e todos os problemas que enfrentamos, ele me faz ISSO!? Assim que ele me viu, jogou a loira da cama e veio correndo atrás de mim. O QUÊ!? Ele errou e agora vem correndo atrás de mim? Querendo perdão? VAITOMARNOCU! Então vim curar o chifre no bar [n/a: Vamo’ simbora, pra um bar. Beber, cair e levantar (8) taparei :x]
- Andy, mais uma! – gritei para um garçom.
- Poxa, (S/N), mais uma? Já chega... Vai pra casa!
- NÃÃO! Eu quero beber! – Andy se sentiu derrotado e foi pegar mais uma bebida pra mim. Esperando ele voltar, olhei para a porta e vi um homem muito charmoso, de cabelo castanho levemente bagunçado, olhos verdes, alto, calça jeans, all star e vestia uma camisa social branca com um casaco negro de couro por cima, realmente um Deus Grego (eu ainda não estava tão bêbada a ponto de imaginar coisas). Ele viu que eu o olhei e também começou a me encarar, aqueles olhos penetrantes... Era como se me hipnotizassem, ele deu um sorrisinho sexy e veio em minha direção. Eu virei meu rosto e voltei a encarar Andy, que agora me trazia uma dose de Whisky puro, dei um sorriso amarelo e entornei o copo de uma vez, fechando os olhos e sentindo o líquido descer queimando minha garganta, abri os olhos lentamente e me assustei ao ver o homem sentado ao meu lado, de perto era ainda mais maravilhoso [lê-se: lindo, gostoso, charmoso, gostoso, cheiroso e mais gostoso] ele estava me encarando com aquele sorrisinho cínico, me senti envergonhada e virei o corpo em direção ao bar, encarando o nada.
- Você não acha que já bebeu demais? – perguntou o homem com uma voz rouca extremamente sexy.
- E você não acha que deveria cuidar da sua vida? – disse sem ao menos olhá-lo.
- Tá, desculpa! Não queria incomodar, só fiquei preocupado com você, uma menina sozinha, aqui bebendo... Como você vai pra casa? – virei meu corpo em sua direção e disse:
- O que eu faço ou deixo de fazer não é da sua conta! – Quem ele pensa que é?
- Eu só quis ser educado, mas o que mais eu poderia esperar!? Falar com uma bêbada e ainda querer educação!? É... – Não acredito! Esse FDP mal me conhece e fica falando desse jeito comigo!? Tá, eu estou bebendo e posso estar meio zonza, mas estou consciente e sei dos meus atos! Virei o corpo em sua direção, deixando minhas pernas entre as dele, com nossos corpos mais colados.
- Olha aqui, você me respeite porque você nem sabe o que aconteceu pra eu estar aqui!
- Então você tem motivo para estar aqui? – levantando o copo de Vodka e o bebendo... Sabe que aquilo até foi sensual?
- Sim, tenho, mas não lhe interessa! – disse ainda o olhando nos olhos.
- Sua grossa!
- Seu intrometido! – desisti de ficar encarando ele. Voltei meu corpo ao bar e entornei o copo mais uma vez, percebendo que ele continuava me analisando.
- Então, qual é o problema?
- PUTAQUEÔPARIU! Você não sabe ficar calado?
- Não! – disse com um sorriso nos lábios.
- Ah, eu vou sair daqui! – peguei meu copo, me levantei um pouco cambaleante e fui para a área de fumantes, onde não tinha ninguém. Puxei uma cadeira e sentei, coloquei meus pés na outra que estava mais a frente e continuei bebendo. Fechei os olhos e deixei minha cabeça pender para trás, fiquei pensado nos acontecimentos, tudo que me aconteceu desde quando saí do Brasil até agora, me recordei da minha família, amigos, pessoas que amo, comecei e terminei um namoro, traições, brigas, mentiras e agora eu aqui: sozinha e bebendo! Lembrei-me de Zayn, de como éramos felizes e de como tudo era tão bom. O que tinha acontecido!? Tínhamos uma boa comunicação, sempre nos respeitamos, o sexo era ótimo, nunca caímos na rotina... Pra dizer a verdade, Zayn era uma caixinha de surpresas, não tinha tempo ruim com ele. Lembro-me dos beijos, dos abraços, os carinhos, o modo como me tocava com suas mãos ágeis, passando por meu corpo, indo vagarosamente por meus pés, meus tornozelos, meus joelhos, minhas coxas, apertando-as com força, me fazendo soltar um gemido baixo, era tudo tão real, como se ele realmente estivesse ali... Dude, ou minha imaginação é muito boa a ponto de me fazer sentir tudo ou... ou... WTF!?
- AAAHH! - foi o que eu consegui dizer ao ver aquele homem do bar com a mão na parte de dentro das minhas coxas, assim que gritei ele tirou as mãos de lá e eu me levantei da cadeira.
- Seu filho da puta! Quem você pensa que é pra me alisar desse jeito!? Seu viado do caralho, o que foi que eu te fiz pra você ficar me perseguindo desse jeito!? Vai tomar no cu, volta pra teu lugar, cão! – não consegui me conter, as palavras saíram da minha boca muito rápido, acho que era culpa do álcool. Levantei a mão, tentando dar um tapa na cara dele, mas fui impedida por sua mão, que segurou meu braço e, assim, nos aproximou mais. Seus olhos estavam vermelhos, seu cenho, franzido, e me encarava com cara de poucos amigos. Ele fechou os olhos calmamente e disse:
- Primeiro, você nem conhece a minha mãe pra xingá-la. – ele abriu os olhos e voltou a falar – Segundo, eu estava tentando te chamar pra você ir embora, porque eu vi que você tava mal e comecei a te cutucar, mas você não acordava, então fui passando a minha mão por suas pernas, que, por sinal, são lindas. – fiz menção de falar, mas ele me impediu – E terceiro, se você tem algum problema, é seu e não meu! Então não venha me xingar ou desrespeitar, porque foi você quem interpretou mal! Não desconte sua raiva em mim só porque você brigou com um namorado ou tá com algum outro problema! Quando te vi, achei que você poderia ser uma pessoa legal, bem esquentadinha, mas eu gostei disso! Mas você é só mais uma garotinha mimada, que acha que o mundo gira em torno de você. Todo mundo tem problemas, eu tenho problemas, mas so what!? Nem por isso eu saio dando patada em todo mundo!
Ele soltou meu braço e eu não conseguia me mexer direito, apenas fiquei parada e congelada na frente dele, encarando seus olhos verdes. Abaixei-me lentamente até sentar na cadeira novamente, abaixei a cabeça, apoiando-a nas mãos. Como ele podia fazer aquilo? Ter tanto efeito sobre mim? Como ele sabia o que eu sentia? Logo, ele se abaixou e se sentou na cadeira em frente à minha, ele continuava me encarando intensamente; se curvou um pouco, aproximando seu rosto do meu, colocou sua mão em meu queixo e levantou meu rosto, me fazendo o olhar em seus olhos. Os meus estavam vermelhos, eu não queria chorar, ainda mais por "aquele idiota" ou na frente "desse idiota".
- Não fica assim, ele é um idiota e não te merece! – Desde quando eu preciso da pena dele? Eu não preciso de ninguém! Levantei-me da cadeira, tirando a mão dele do meu queixo, mas logo fui surpreendida por suas mãos, que seguraram minhas pernas, as puxando para si, fazendo com que eu me sentasse em seu colo, de frente pra ele. Eu estava ofegante, mas não sabia por quê! Ou era por ele estar tão perto de mim, ou era pelo susto que havia levado! Eu prefiro acreditar na segunda opção! Ele agora estava com as mãos na minha cintura, me segurando firmemente, minhas mãos em seus ombros, nossos rostos tão perto que eu sentia sua respiração bater em minha boca. Ele falou calmamente (eu já disse que adoro quando ele fala assim calmamente!? Fica tão sexy... Calada, (S/N)!)
- Olha, eu tô tentando ajudar, mas você fica me tratando mal! – respirei fundo.
- Olha aqui ôôô... - MEUPAI! Agora que eu vim me tocar! Eu tô sentada no colo de um completo estranho! Só pode ser a bebida pra me deixar assim mesmo!
- Me chamo... - Ele tentou falar, mas eu não deixei, HÁ!
- Não importa, não preciso da sua pena ou muito menos de você! Que eu nem conheço!
- Como eu ia dizendo me chamo Harry Styles, mas me chame de Harry, prazer! – disse dando aquele sorriso "Oi, vote em mim". Como ele podia ser assim tão sorridente, intrometido, charmoso e CONVENCIDO?
- E você como se chama?
- (S/N), mas pode me chamar só de (S/N) mesmo.
- Pronto, a gente se conhece!
- Como se mudasse alguma coisa! – revirei os olhos.
- Sabe, eu não entendo como seu namorado te traiu! – ele começou falando calmamente (logo, sensualmente. Isso, ME MATA LOGO!). - Você é tão linda – colocou uma mecha de meu cabelo para trás da orelha – Tão charmosa e esquentadinha – suas mãos apertaram minha cintura firmemente. Aproximou-se do meu pescoço, roçando o nariz lentamente até chegar ao meu ouvido e sussurrar – e... Gostosa – fazendo um calafrio passar por todo meu corpo. Desencostou seu rosto de meu pescoço e se aproximou da minha boca. Poderia ser loucura, mas eu não queria sair dali! Eu nem o conhecia, mas estava tão envolvida... E ele, tão perto, a tentação bate mais forte. Ele aproximou sua boca da minha e me beijou lentamente, logo entreabriu os lábios, pedindo passagem com a língua e eu deixei. Suas mãos iam do meio das minhas costas, descendo pela bunda e indo até as minhas coxas, que ele apertava com muita vontade. Nossas línguas se encontrando e minhas mãos bagunçando seu cabelo, nossos corpos unidos quase em um só. Eu podia sentir sua ereção sob o jeans que ele usava, aquilo só me deixava mais excitada! Eu não ligava se estava num bar, um local público, a única coisa que eu queria era estar ali! Mas o pouco de sanidade me veio à cabeça, um local público? Um bar? Um desconhecido? Onde eu tô com a cabeça!? Eu não posso transar com um cara que eu mal conheço em um bar! Segurei firmemente em seus ombros e o empurrei, saindo de seu colo bruscamente. Dirigi-me até o banheiro, sem ao menos me importar com ele! Chegando lá, encontrei um banheiro vazio, ainda bem! Não queria mostrar o meu desespero a ninguém! Passei uma água no rosto, tentando me concentrar em algo que não fosse nele ou no beijo! Olhei-me melhor no espelho e vi meus lábios vermelhos e inchados, por que, por que, por quê? Tinha que ter uma razão pra eu ficar assim tão idiota a ponto de quase fazer uma besteira com o... Harry! AHHH, o Harry! Como ele tinha aquele efeito sobre mim!? Ele me fazia sentir tantas coisas, raiva, ódio, confusão, o sentimento vitorioso e agora me deixar excitada!? WTF? Mas quando eu estava imersa em pensamentos, ouvi a porta se abrir e me virei espantada, era ele! O que ele queria agora!? Já não basta o Zayn ter me machucado e... Nossa! Agora eu lembro do Zayn, mas isso não vem ao caso. Nossa respiração ofegante, olhares duros e intensos, mas ao mesmo tempo quase indecifráveis, não sabia dizer se era mesmo medo, ódio ou... Desejo! E pra piorar... De ambas as partes! Ele caminhou até mim e chegou perigosamente perto, colocou as mãos em minha cintura, e fez menção de falar, mas o interrompi.
- O que você quer? – tentei dizer firme, mas não convenci muito.
- Nesse momento, você! – Muita cara de pau, mas eu gostei disso!
- Por quê?
- Por uma noite apenas... Esqueça tudo e fique comigo! – ele disse com aquela voz rouca sedutora, não sei o que me deu naquele momento, mas pela primeira vez o que eu queria fazer era o que ele me pedia. Minhas mãos voaram para seu pescoço, o arranhando. Ele segurou forte em minha cintura, acho que por medo que eu desistisse! Mas não, agora nada ia me fazer desistir! Nossas bocas colidiram e nossas línguas se encontraram, travando uma briga. A cada toque dele eu estremecia, e eu não acho que isso era uma coisa boa (mentira - tá, eu até achava bom, mas eu nem o conhecia direito. Como ele podia fazer isso comigo?). Minhas mãos desceram de seu pescoço e foram para o casaco escuro, que logo foi tirado por mim e jogado em qualquer lugar. Sem parar de nos beijar, fui passando por seu peito e barriga, indo até a barra da camisa que ele usava, e usava mesmo... "no passado" porque agora ela já tinha ido pro chão. Parei de lhe beijar para olhar seu corpo, eu estava maravilhada! Os ombros largos, o peito, o tórax, a barriga tanquinho, o caminho da felicidade... Passei minha mão por todo esse caminho e recebi um sorriso malicioso! Ele encostou seu corpo bruscamente ao meu, me jogando contra a pia, sua boca foi descendo para meu pescoço, dando mordidinhas, ele subiu para meu ouvido e mordeu o lóbulo da minha orelha. Nesse mesmo momento colocou as mãos por dentro do meu casaco e foi à procura de meus seios, os apertando forte, me fazendo soltar um gemido baixo. Ele tirou suas mãos de lá e as levou pra gola do casaco, o tirando e jogando no chão do banheiro, eu podia ver o desejo ardendo em seus olhos, mas ainda sim ele estava hesitante, com medo que eu desistisse. Eu lancei um olhar "Nem pense em parar agora", o fazendo soltar uma risada baixa e me agarrar pela cintura fortemente, fazendo nossos corpos colidirem e eu me desencostar da pia. Ele me beijou de um modo selvagem, sua língua brincando com a minha, suas mãos não paravam em algum lugar, então decidi inverter as posições. Quem disse que eu tinha que ser submissa? Até parece! O empurrei em direção à pia e comecei a dar chupões e mordidas em seu pescoço. Enquanto bagunçava seu cabelo, desci para seu peito esculpido, fiz uma trilha com a minha língua, lambi seus mamilos e dei pequenas mordiscadas por onde passava. Ele arfava alto e jogava a cabeça para trás, hum... Bom, saber que ele vai à loucura com tão pouco! Ajoelhei-me na sua frente e abri o zíper e o botão de sua calça. Deixei deslizar por suas pernas, tirei-a e coloquei próxima. Passei minhas mãos por suas pernas e coxas, as apertando forte e até arranhando. Coitado, nem ia poder usar bermuda! Quem liga!? Acariciei seu membro por cima da boxer, vendo-o se arrepiar e arfar. Coloquei a mão na barra, brincando um pouco com ela, mas Harry estava impaciente! Problema dele. Desci-a lentamente, arranhando novamente suas coxas, as apertando forte.
- Porra, (S/N), vai logo! – disse ele já muito puto, dei uma gargalhada alta e terminei de tirar a boxer, jogando-a em um canto qualquer. Passei meus dedos gélidos por seu membro; com o pouco contato que tive, ele gemeu baixo, me encarando com o cenho franzido. Passei minha mão por toda a extensão de seu membro, o fazendo fechar os olhos e arfar, fiz movimentos lentos de vai-e-vem enquanto aproximava minha boca. Lambi a glande e Harry soltou um gemido rouco, sorri com isso e continuei. Passei a língua desde a base de seu pênis até a glande enquanto aos poucos aumentava a velocidade com a mão, alternei dando pequenas mordidas na glande, coloquei o máximo que pude dentro da boca, e o chupava rápido de acordo com a minha mão. Ele gemia meu nome, e isso me motivava ainda mais, vê-lo submisso assim me deixava mais excitada. Ele jogou a cabeça para trás e apoiou as mãos na pia.
- Aaaw... Páaara... eu vou... – percebi que ele ia gozar e fui parando os movimentos, dei um último beijinho e me levantei. Fiquei o encarando com malícia e ele sem perder tempo me virou e arrancou meu vestido. Logo em seguida me virou de frente e me encostou na pia. Ele foi direto para meus seios, já que estava sem sutiã facilitava o trabalho. Enquanto apertava um, ele lambia o outro. Ele ficou brincando com meus mamilos, os apertando entre os dedos. Ele passava sua língua por todo meu colo e levou uma de suas mãos à minha intimidade, mesmo que por cima da calcinha. Ele fazia movimentos circulares lentos, eu fechei os olhos e gemi alto, levei minhas mãos à sua nuca, puxando os seus cabelos. Ele mordiscava meus mamilos, chupava forte enquanto aumentava a velocidade de seu dedo em mim. Ele parou de sugar meus seios e seus movimentos, me fazendo abrir os olhos. Foi descendo em direção à barriga, deixando um rastro de saliva por onde passava, ele se ajoelhou e arrancou minha calcinha. Segurou em minhas coxas e abriu as minhas pernas. Ele tocou minha intimidade com sua língua, me fazendo soltar um longo gemido. Brincou com meu clitóris, o sugando forte, me causando espasmos e me penetrou com sua língua, fazendo eu me contorcer e segurar firme na pia para não desabar em cima dele. Ele surpreendeu me penetrando com um dedo. Gritei com o susto, mas logo depois de prazer. Eu mordi forte meu lábio inferior, quase senti o gosto do sangue (que coisa masoquista). Ele começou a mexer rapidamente seu dedo, tirando-o e colocando-o enquanto sua língua passeava por toda minha vagina. Ele parou de me sugar e continuou me penetrando com seu dedo. Eu gemia cada vez mais alto, sentindo espasmos chegando, e ele ficou me encarando com um sorriso tarado, claro! Ele gostava de me ver submissa a ele. Idiota!
- Eeeu... Tô, err... Chegando lá... – eu nem conseguia falar direito, de tanto que gemia. Ele parou os movimentos, tirando o dedo de mim e ficou de pé. Eu sorri safada e ele percebeu o que logo iria fazer. Ele se abaixou rapidamente, pegando a carteira dentro da calça dele e tirou uma camisinha de lá. Eu puxei a camisinha de suas mãos e fui o empurrando em direção a um dos boxers do banheiro, ainda bem que o bar era limpinho! Tá, ignora esse comentário. Fi-lo se sentar na privada (meio broxante) e me abaixei, rasgando o pacote de camisinha com os dentes e o vestindo. Levantei, deu um último sorriso e sentei em cima dele, colocando uma perna em cada lado de seu corpo. Guiei seu membro até minha entrada e eu mesma sentei lentamente, me penetrando aos poucos. Harry fechou os olhos e jogou a cabeça para trás, soltando gemidos falhos. Eu me movimentava lentamente, subia e descia, jogando a minha cabeça para trás. Só se ouvia nossos gemidos e nossas respirações fortes, eu continuava o encarando. Vê-lo assim só me deixava mais excitada! Ele abriu os olhos e ficou me encarando e tentando recuperar fôlego. Ele colocou suas mãos em minha cintura, me guiando e aumentando a velocidade. Sempre que eu descia, ele elevava mais seu quadril, me penetrando forte. Ele tentava reprimir os gemidos mordendo o lábio, mas não adiantava muito.
- (S/N)… EU... Quero... Aww... Ter a minha... Veez... - ele falou entre gemidos, mas frisou bem o "Eu". Tá, eu acho que é a vez dele! Parei meus movimentos e saí de cima dele, o encarei safada, e ele logo percebeu o que eu quis dizer.
Harry levou suas mãos às minhas coxas, segurando-as firmemente. Cruzei minhas pernas em volta de sua cintura e, num impulso, ele levantou e foi em direção à pia, me colocando sentada em cima dela. Apoiei-me na pia, me inclinando para trás. Ele se afastou um pouco e ficou olhando atentamente para o meu corpo, levou suas mãos aos meus joelhos, abrindo minhas pernas e encarando a mim e minha intimidade com um sorriso malicioso e um olhar de luxúria. Ele se aproximou mais de mim, colocando seu membro na minha entrada, segurou minhas coxas e me penetrou de uma vez, fazendo que nós dois gritássemos. Mordi o lábio inferior como um pedido para ele continuar. Ele fez movimentos lentos, tirando tudo lentamente para dar uma estocada forte, e ficou nessa mesma velocidade, querendo provocar. A cada estocada forte, ele apertava minha coxa e arranhava... Amanhã ficariam marcas, mas eu não ligo!
- Vaai... Maais... Rápido... - disse entre gemidos e ele acelerou, movimentando seu quadril para frente e para trás, metendo forte e rápido. Senti uma dor aguda no ventre, Harry estava indo forte demais! Amanhã eu ficaria dolorida, mas eu sempre gostei de sexo selvagem. Who cares!?
- Aaw... Continuaa assim, não páara! – ele fazia o possível para não perder o contato visual comigo, sua respiração estava descompassada, era possível ouvir os fortes batimentos do seu coração, seus olhos verdes hipnotizantes estavam transbordando todo o desejo. Ele estava se segurando para chegar ao ápice junto comigo, tirava seu membro e colocava tudo muito rápido, me penetrando fundo. Mesmo doendo, eu remexia meu quadril em movimentos circulares. Eu não tinha mais controle do meu corpo, e toda vez que o Harry tirava seu membro de mim, meu corpo reagia, querendo mais e indo ao seu encontro. Eu já estava cansada. Ele gemendo coisas desconexas, às vezes eu gritava por seu nome e ele fazia o mesmo. Eu já sentia os espasmos, sabia que não estava muito longe disso acontecer, logo um formigamento subiu por meu corpo. Senti uma pressão em meu ventre e uma onda se passou, como se fosse um choque. Ele saiu completamente e deu uma última estocada. Nós gritamos. Ele fechou os olhos, sentindo a grande explosão de prazer, nós dois gozamos juntos. Ele ainda buscava seu fôlego quando eu me aproximei dele e, com uma mão, o puxei pelo pescoço para que encostasse a cabeça em meu ombro e descansasse. Ficamos parados, ofegantes e cansados. Harry levantou a cabeça e me encarou com um lindo sorriso reluzente! Mas logo saiu de mim e foi em direção ao lixo jogar a camisinha. Quando voltou, ficou entre as minhas pernas, como antes. Ele me olhava com aqueles lindos olhos verdes e serenos e acariciava levemente minha coxa.
- Hum... Er... Você não acha melhor... Er... A gente tomar um banho? – disse ele todo encabulado e eu achei muito fofo.
- Mas aqui? – falei confusa. Como nós iríamos tomar banho no banheiro público de um bar?
- Ah, tem um chuveiro ali atrás e nós temos os nossos casacos, nem precisa de toalha! – disse ele com "aquele sorriso colgate" [n/a: nem tô sendo paga e tô fazendo mershan pra pasta de dente] e apontando para uma última cabine, que, mais ao alto, tinha um chuveiro. Claro, com aquele sorriso e aqueles olhinhos... Como eu posso negar? Maldade!
- Tá... Você venceu! Vamos tomar banho! – disse, revirando os olhos e recebendo um sorrisinho vitorioso. Harry colocou a mão na minha cintura e, num movimento rápido, me tirou de cima da pia, me colocando de pé. Senti uma pontada no ventre e um latejar desconfortável, não contive a cara de dor e fiz uma careta... Espero que ele não tenha visto e... Porra. Ele viu! Porque a expressão alegre sumiu e apareceu uma de preocupação.
- (S/N)? O que foi? Você tá bem? – disparou perguntas com os olhos arregalados.
- É que... Er, bom... - Como eu ia dizer que ele tinha me machucado? Tipo "Ah, Harry, é que você me fodeu forte demais e agora mal consigo andar." NÃAAAAO! [n/a: Bom, momento depois do negão vulgo: Danny/Tom/Dougie/Harry você vai precisar de uma cadeira de rodas :9 UAHDHD’]
- (S/N)... Me fala! – disse num tom mais sério.
- Tá bom... Você meio que me machucou... – disse, tentando não olhar em seus olhos. Cadê aquela mulher forte e sem vergonha de minutos atrás? Run, pelo visto ela sumiu!
- Você quer dizer... A... – ele não conseguiu terminar, apenas abaixou os olhos em direção à... À... Bom, vocês sabem!
- Uhum, mas não tem problema... Nem tá doen... – tentei terminar de falar, mas o Harry pirou!
Ele levou as mãos à cabeça, batendo na testa várias vezes e falando coisas que eu não entendi, como se adiantasse alguma coisa! Ah, que drama. Empurrei suas mãos da testa, e coloquei as minhas em seu rosto, o segurando firme, fazendo-o me encarar.
- Harry, calma, tá tudo bem! Nem tá me incomodando tanto assim, não importa e, aliás, eu não lembro de ter pedido pra você parar quando começou a doer! – tentei fazer a melhor cara de gatinho do Shrek. O QUÊ? Eu tinha que tirar esse peso da consciência dele!
- Tem certeza, né? – ele ainda se sente culpado, mas eu tenho certeza que logo ele esquece.
- Tenho sim, e vamos logo tomar banho! – tirei as mãos de seu rosto e tentei dar o primeiro passo em direção à cabine, mas fui impedida por uma mão que segurava meu braço. Quando eu ia falar alguma coisa, rapidamente Harry tirou uma mão de meu braço e passou por minha cintura e a outra pelas minhas pernas, me tirando do chão (assim como o noivo segura a noiva depois do casamento. Só pra constar). Com o movimento rápido, senti o ventre arder, mas, como não gosto de ser submissa, comecei a me debater em seu colo. Mas suas mãos me seguravam firme.
- Ai, quieta, ô criancinha birrenta!
- Harry. Me. Põe. No. Chão. Agora! - Pedi séria, mas foi totalmente em vão.
- Não! Dessa vez eu quero fazer pelo menos uma coisa certa! – Tá! Isso é uma injustiça! Ele devia ser preso e pegar pena de morte! Tá, mentira. Eu não ia querer que ele morresse! Mas como eu ia competir com essas palavras, esse rostinho, esse momento fofo!? (Que gay. Só pra constar de novo.) Ele nos guiou até a cabine, mas, como seus braços estavam ocupados, ele não ia conseguir abrir a torneira, então eu abri para ele. (Eu? Abri para ele? Tá, isso teve outro sentido também. QUE ISSO? Sai, capeta, sai, capeta! Como eu posso pensar em sexo se eu deveria estar me recuperando?). Ele me deu um olhar agradecido, e eu assenti.
- Agora, pode me colocar no chão? – pedi, fazendo biquinho e uma voz de criança, ele riu.
- Tá, tudo bem! – ele revirou os olhos e FINALMENTE me pôs no chão. Eu fui para debaixo do chuveiro, fechando os olhos e deixei a água passar por todo meu corpo. Ela estava relativamente gelada, me causando um pequeno choque térmico, já que minutos atrás eu estava pegando fogo. Tá, ignora isso. Já nem sentia mais aquela dor no ventre, a água relaxou meus músculos e a dor passou despercebida. Abri os olhos e vi Harry escorado na parede da cabine, apenas me observando. E não, ele não estava me olhando de um jeito malicioso só por eu estar nua! Ele ficava, hum... Não sei, acho que apreciando as minhas curvas!? Não, ele me olhava de um modo tão carinhoso, tão gentil, nem parecia aquele Harry de minutos atrás! Não que eu estivesse reclamando, os dois eram ótimos! Enfim, cansada de ser assistida, me aproximei dele e puxei seu braço pra que ele fosse para debaixo do chuveiro comigo. Ficamos os dois calados, sentindo a água passar pelos nossos corpos. Ele passava a mão pela minha cintura, apenas a acariciando enquanto minhas mãos iam por seus braços fortes. Tinha uma conexão entre nós dois, não sei dizer o que era! Um olhando nos olhos do outro, um sentimento puro se passando por nós. Como é mesmo aquela frase? É... "Um olhar vale mais que mil palavras"? Pois é, era isso que estava acontecendo com a gente! Bom, depois de um demorado banho (já que nós só saímos quando a pele começou a ficar enrugada), fomos vestir nossas roupas. Eu já estava completamente vestida (claro, mulher é sempre mais rápida e prática) e ele ainda abotoava a calça sem blusa, de costas pra mim. Uau, que costas largas, adoro homem de costas largas (oh, tentação). Ainda não tínhamos dito uma palavra. Eu queria falar com ele, mas o que eu ia dizer? É, fica difícil! Olhei rapidamente o banheiro, acho que não comentei que ele era bem limpinho e bonitinho, na cabine tinha até um sabonete (foi o que usamos para nos ensaboar), coisa que você não vê nos banheiros de pubs por aí! Meu olhar vagou para a porta, onde tinha um relógio, e já marcava 3:30 da manhã. Continuando, o banheiro... O QUÊ? 3:30 DA MANHÃ? Mas já? Eu tinha perdido a noção da hora!
- Harry, o... O pub já tá fechado! Já são 3:30! Como a gente vai sair? – olhei para ele espantada, que virou de frente pra mim já totalmente vestido (que pena).
- Não se preocupa! – O QUÊ? Como assim? Detalhe: ele estava sorrindo, olhando pra mim com um ar divertido. WTF!?
- Não se preocupe! – disse ele, rindo da minha cara.
- Por que eu não deveria? – cruzei os braços, esperando uma ótima resposta.
- Porque eu sou o dono do pub e tenho a chave, então... Não se preocupe! – disse ele dando um passo à frente em minha direção, ficando mais próximo.
- COMO? E por que você não me disse isso?
- É só um detalhe! – e ele precisava ter omitido esse mero detalhe?
- Um detalhe que você podia ter dito! – revirei os olhos. - Espera, então foi por isso que ninguém veio nesse banheiro até agora! Por isso ninguém te impediu de vir atrás de mim lá fora!
- Foi por isso mesmo! – ele disse com um sorriso bobo de criança, abri minha boca em reprovação. – Mandei todos embora e disse que ia fechar o pub mais cedo... Fiz isso só para ficar aqui com você! – me assustei um pouco com aquilo, é. Fechar um pub só pra ficar comigo não é uma coisa comum, mas até que a intenção foi boa (nos dois sentidos), nem o Zayn seria capaz de fazer uma coisa dessas! Ele andou em passos largos em minha direção e ficou a centímetros de mim. Suas mãos pousaram em minha cintura, segurando-me firme, me fazendo encará-lo.
- Você poderia ter me estuprado e matado que ninguém ia perceber, né? – disse seca.
- Te estuprar, bom... Eu fiz isso, mas de um jeito gostoso! E te matar? Nunca... – ele se aproximou do meu rosto e olhou fundo nos meus olhos, sussurrando – Só se fosse de prazer! – eu pensei que ele já tivesse feito isso! O QUÊ? Ai, (S/N), fica calada! Eu me arrepiei toda, minha cabeça rodou, aquelas palavras foram inesperadas, eu nem sabia o que dizer, mas...
- Harry, seu idiota! – dei um tapinha em seu braço.
- Vamos embora! – ele tirou os braços de volta de mim e fomos caminhando para fora do banheiro. O pub estava vazio e escuro, alguns copos em cima de mesas, cadeiras desorganizadas, nossa! Ele realmente expulsou todo mundo! Fomos para fora do pub e ele o trancou. Fomos em direção aos nossos carros, que eram os únicos na escura rua. Coincidência, ou não!? Nossos carros estavam um do lado do outro, paramos de frente um para o outro, apenas nos olhando.
- Então... É isso! – ele disse, envergonhado.
- É, é isso!
- Tipo... É, quem sabe... Um dia a gente... Er, não poderia se encontrar... Er, eu não sei... – é, ele tava muito nervoso. (Pra me comer ele é rápido, e agora tá com vergonha.)
- Eu já sei onde te encontrar, espera que um dia eu volto pra gente... Repetir a dose. Apenas por uma noite! – disse com um sorriso malicioso.
- Apenas por uma noite! – ele repetiu com o mesmo sorriso. Eu entrei no meu carro, e ele, no dele, e fomos embora, cada um para um lado. É, o primeiro chifre, a bebedeira, um sexo sem compromisso, sentimentos inesperados. Coisas que acontecem just for one night.
cdt: Julia Jones - One Direction +18

"Well, somebody told me, you had a boyfriend who looks like a girlfriend that I had in February of last year. It’s not confidential, I’ve got potencial […] Ready? Lets roll into something new, taking its toll and I’m leaving without you. Cause heaven ain’t close in a place like this" Somebody told me - The Killers

12/01/2013

Imagine Com Niall Horan ~Hot~

 
Niall James Horan
 
~~ (Seu Nome)’s P.O.V ~~
Meu pais foram viajar e eu vou dormir na casa do Niall, um amigo de infância... Mas, só tem um probleminha... Eu não o vejo há cinco anos! Nem sei como ele está!
Eu estava indo até a casa do Niall de táxi, quando cheguei toquei a campainha.
Ele abriu a porta só de bermuda, com o cabelo bagunçado e coçando os olhos.
Niall: Hey! Eu não quero comprar biscoitos! *foi fechar a porta*
Mas, eu segurei a porta com a mão e a empurrei, fazendo o Niall cair no chão. Eu entrei e fechei a porta logo em seguida.
Você: Eu não vim vender biscoitos! *com cara de “af”*
Como ele não me reconheceu? Ele ainda continua com a mesma carinha de sempre, só que agora ta mais...
 
Você: Gostoso!
Niall: O que você disse? *me olhando fofo*
Você: Pensei alto! *sorri envergonhada* Droga! *cochichei pra mim mesma*
Niall: Quem é você afinal? É alguma fã? Pode ir embora, aqui é privacidade!
Eu sentei na sua frente no chão, o abracei e cochichei no seu ouvido:
Você: Sou eu, (Seu Nome)! Não lembra de mim? *me soltei dele*
Niall: É que você mudou, ficou tão... *pensativo*
Você: Diferente?
Niall: Eu ia dizer gostosa, mas diferente também! *ele colocou a mão na boca rápido*
Você: Nós e nossas manias de pensar alto! *ri*
Niall: Eu só vou tomar um banho, enquanto isso pode colocar suas coisas lá no meu quarto!
Você: Seu quarto? *assustada*
Niall: É... Meu quarto! *sorriu* O quarto de hóspedes ta de reforma!
Você: Eu vou ter que dormir junto com você?
Niall: Sim, mas não precisa ficar assustada! Eu não mordo!
Você: Ainda bem né u.ú
Niall: mas, se você pedir... Eu abro uma exceção! U.U
Você: Bobo! *fui subindo*
Ele foi pro banheiro e eu fui pro quarto dele, coloquei minha mala lá, até que ouço o Niall chamando meu nome, eu fui até a porta do banheiro e perguntei:
Você: VOCÊ ME CHAMOU?
Niall: SIM! ABRE A PORTA! EU ESTOU VESTIDO JÁ!
 
Eu abri a porta e o Niall estava com a toalha na cintura.
Você: Você não está vestido, está só com a toalha na cintura! *ri*
Niall: *riu* Faz um favor?
Você: Sim.
Niall: Pega a roupa que ta em cima da cama e trás aqui?
Você: Ok! *fui até o quarto peguei a roupa e levei até o banheiro*
Niall: Valeu! *sorriu*
Niall era meio atrapalhado e não sabia fazer o nó da toalha na cintura, então ele ficou segurando com uma mão.
Niall: Só mais um favor? *biquinho*
Você: Ta, fala! *ri*
Niall: Me alcança o perfume que ta ali no armário?
Eu peguei o perfume e dei pra ele (o perfume u.u).
Quando ele pegou o perfume, ele não conseguia apertar ¬¬
Ele então pegou o perfume com as duas mãos e sabe aquela toalha bonitinha? Pois é, ela caiu.
Você: Niall! *cobri os olhos com as mãos*
Niall: OPA! A toalha!
Eu saí correndo até o quarto do Niall.
Quando entrei no quarto eu sentei na cama e respirei fundo.
Você: Ele é gostoso!
Niall: Pensando alto novamente? Quem é gostoso? *sentou na cama*
Você: Você. *sentei ao seu lado*
Niall: Melhor você parar de pensar alto!
Você: Quero te beijar. *coloquei a mão na boca*
Niall: Adoro quando você pensa alto! *chegou perto de mim*
Você: Niall...
Niall: Relaxa... Eu também quero beijar você! *colocou a mão na minha nuca*
E com a outra mão na minha cintura me beijou.
Ele foi me deitando na cama. Eu estava com um pouco de medo, ainda era virgem.
Niall: Calma! Nós nos conhecemos há bastante tempo... Podemos fazer isso! Eu não vou te machucar! *levantando minha blusa*
Você: Niall, não quero te decepcionar... Eu sou virgem!
Niall: A partir de agora, você ERA virgem! *me beijou*
Paramos o beijo pra ele tirar meu vestido, ele jogou meu vestido em algum canto e começou a beijar meu pescoço, ele logo tirou meu sutiã e brincou com meus seios, ele foi dando mordidinhas na minha barriga até chegar na calcinha e a tirou delicadamente, tão fofo ^.^ ~
Ele então começou a lamber minha intimidade, fazendo movimentos de vai e vem com a língua, eu estava gemendo alto. Ele então voltou a me beijar e eu suspirei entre o beijo quando senti seu dedo na minha intimidade, ele ia devagar, até que foi aumentando a velocidade e penetrou outro dedo, ficou no mesmo ritmo até eu gozar.
Eu era nova nisso, mas acho que sabia como agradá-lo. Subi em cima dele e tirei sua camiseta e logo em seguida sua bermuda. Fiz uma trilha de beijos que iam do seu pescoço até a barra da boxer vermelha. Eu logo a tirei e peguei seu membro e comecei a fazer movimentos de vai e vem. Niall estava com a cabeça pra trás e gemia bastante. Logo ele gozou.
Niall ficou por cima de mim novamente, colocou a camisinha e penetrou. Ele começou com movimentos lentos, como eu era virgem, doía um pouquinho, mas logo a dor deu lugar ao prazer.
Você: Niall! Mais rápido!
Enfim que foi up all night mesmo!
Dormimos só umas 03 horas da manhã u.ú Depois de termos chegado ao orgasmo umas 8 vezes, mais ou menos. HAHA.
. . .
Acordei com uma música e quando abri os olhos o Niall tava com um violão e estava cantando. Eu cocei um pouco os olhos e ele disse:
Niall: Eu sei que eu demorei demais pra admitir pra mim mesmo, mas eu estou admitindo agora! Eu te amo! E durante esses cinco anos eu te esperei... Mas, a partir de agora eu não quero te esperar mais, e não quero que você espere por mim... Mas, eu quero que andemos juntos! Então... Aceita estar pra sempre ao meu lado? Ser somente minha Srta. Horan? *sorriu*
FIM.
 
cdt: @a_bluepanda - @Sulliverse_

10/01/2013

Imagine Com Liam Payne ~Hot~

 
Liam James Payne

Vc está em Londres,arrumando suas malas para ir a viajem em Nova York com seus amigos:Harry,Liam,Louis,Niall e Zayn,os meninos estavam indo fazer shows de sua nova turne Take Me Home na cidade,voces decidem ir de carro pq vc tinha fobia de avião. vc estava acompanhada de 2 amigas q resolveram ficar juntas no msm carro,Zayn e Naill foram em um,Louis e Harry foram em outro,e vc teve de ir com Liam q vc dizia ser um garoto arrogante e chato q ñ merecia uma mulher em sua vida,vc até q tentou convecer os outros a trocarem de acompanhante com vc,mas como eles sabiam q Liam gostava excessivamente de vc ñ quiseram nem tentar mudar,pq sabiam q Liam queria aquilo,e q obviamente aquela noite ia "ter".

Vcs todos colocaram todas as malas no carro e seguiram viajem,Liam ja te olhava intensamente desde a saida da mansão de Harry,vc percebia mas ñ falava nada,achou aquilo muito estranho,quando vcs haviam entrado no carro ele te perguntou.

L: ñ vai falar comigo ñ? vai ficar calada a viajem toda?

vc como sempre bancou a dificil e foi direta.

vc: ñ.

e ele sorrindo responde:

L: to vendo q vai ser dificil.

Vcs seguem viajem ao som de Bruno Mars "Locked Out Of Heaven " q ja dava uma apimentada no clima,Liam continuava te olhando,quando vc se destraiu olhando a paisagem Liam pos a mão em sua perna levantando seu vestido,fazendo com q vc se arrepiasse por inteira,vc olha olha p Liam e diz:

vc: vc ta loco garoto?ve se te encherga.

Neste momento Liam te responde á altura:

L: o q vc tem garota?qual o seu problema? eu te trato tão bem e é assim q vc retribui?

vc meio q desapontada olha p fora do carro p ficar olhando a chuva,vcs ficam um tempo sem converçar
(...)

Derrepente vc ouve um barulho mto estranho vindo de algum lugar do carro e logo avisa Liam,ele para o carro e desce p ver daonde vinha,sem vc perceber ele fura o pneu do carro,para q ali podessem ficar juntos e te fala:

L: Temos um problema!

vc desce do carro e grita.

AI LIAM Q DROGA VAI APRENDER A DIRIGIR.

Vc ve um hotel ali perto e corre la p pedir ajuda,Liam tmb foi junto a vc.

Chegando la a atendente disse q o jardineiro q tinha as ferramentas p o concerto só chegaria no outro dia,e então vcs resolveram passar a noite ali,como havia apenas um quarto sobrando,os dois tiveram de ficar no msm.

Liam fez o cadastro no hotel e vcs subiram p o quarto sem falar nada um com o outro. Vc resolve tomar um banho,e pede p Liam uma camiseta e uma calça emprestada pq as suas haviam molhado.Ele logo se virou p vc e te disse:

L:fica pelada,é bem mais confortavel.

E vc com um tom de ignorancia fala: Deixa queto prefiro ficar ensopada. E ele sorri dizendo q estava brincando,e q vc podia apenas pegar uma camiseta,pq a calça ele ia usar. e vc o pergunta:pq vc ñ trouxe minhas malas? e ele:pensei q vc cuidasse das suas coisas. vc ñ fala nada e resolve ir tomar o banho. vc fica 30 minutos no banho,pensando q quando saisse de lá Liam poderia estar dormindo,mas estava enganada,quando vc abriu a porta do banheiro ja enrolada na toalha leva um susto com Liam encostado na parede e deixa sua toalha cair no chão,Liam arregalou os olhos,e vc logo pegou a toalha do chão,com vergonha dele e ele te diz:Pq? eu estava gostando da paisagem. vc continua a sair do banheiro,e a unica saida era pelo lado de Liam,quando vc passou ao lado dele,ele te agarrou pela cintura e começou a te beijar intensamente como um lobo q precisava de carne,nos primeiros segundos vc retribuiu os beijos mas logo se afastou,mas Liam te encostou na parede,com seus braços levantados p cima,fazendo com q a toalha caisse novamente no chão ,Liam olhou em seus olhos e te disse:eu sei q vc quer,vamos logo! E como vc ja estava começando a ficar excitada disse com voracidade o beijando: Demorou.

Liam te pegou no colo te beijando intensamente,e te levou para a cama,ficando por cima de vc,enquanto se beijavam. Como vc ja estava nua facilitou mto as coisas p Liam,então vc começou a tirar a roupa dele,quando tirou a cueca gotou do q viu,olhando p Liam com um olhar malicioso ele te disse: Gostou? e vc responde:preciso responder? Liam foi te beijando e acariciando seus seios,beijando seu pescoço ele te diz:antes a segurança né,ñ queremos q nenhum acidente aconteça! vc concorda balançando a cabeça,e ele continuou: Faça as honras! pedindo para q vc colocasse a camisinha no amiguinho dele,vc logo fez,acariciando e apertando,fazendo com q Liam gemesse baixo.

Liam te jogou na cama chupando seus seios,e diz: se te machucar me avise q eu paro. e então ele foi metendo devagar,fazendo vc gemer baixo. E então vc diz o provocando:é só isso q sabe fazer? foi ai q vc provocou a fera,Liam começou a enfiar o amiguinho dele na sua intimidade mais forte mais forte,fazendo com q vc gemesse alto e arranhasse o corpo dele,em meio a varias posiçoes Liam enfiava muito mais forte fazendo com q vc gritasse/gemesse mais alto,vcs continuaram por mais alguns minutos até q chegaram ao orgasmo com Liam gosando na sua cara.

Vcs deitados Liam olha p vc e te pergunta:aceita namorar comigo? so vou avisando q se vc aceitar vai ter tds as noites e cada vez melhor!

ñ tinha como vc dizer ñ,logo aceitou o pedido e foram dormir p q no outro dia podessem seguir viajem! FIM!


cdt: One Direction +18 - Jaqueline Calixto

09/01/2013

AVISO URGENTE

Minhas lindas, tava acabando a força aqui, a net travou, fiquei sem internet, quando dava pra mecher demorava muito pra carregar o blog, não dava pra postar nada.

Me descupem, vou resolver este problema o mais rápido possível !

08/01/2013

Avisooos !

Olá minhas queridas, eu tinha dito que a maratona seria de 10 imagines, mas eu preciso postar no outro blog também, então vou ficar devendo 2 imagines.

Espero que tenham gostado da maratona que foi pelo aniversário do Zayn.

Amanhã postarei 2 imagines.

Quem lê meu blog de fanfic, acompanhem lá que vai ter capítulos novos c:

Beijos e até amanhã !

Imagine Com Niall Horan ~Hot~ + 8º da Maratona + Pelo Aniversário do Zayn 12/01

 
Niall James Horan
 
 
Vai entender esse pirralho mal educado. Dude, preciso dizer que a ceninha "drama on" do Hale foi simplesmente ridícula? Cara, que culpa eu tenho se a namoradinha colegial dele terminou o namoro? Agora, não, ele não poderia ter somente ido pro quarto dele, trancafiado-se lá e ficado de fossa com chocolates e música melosa ou de corno. Imagina, ele é bom demais pra ser um adolescente normal, por isso que ele tinha que dar chilique bem no meio dos MEUS amigos que, por um milagre da natureza, vieram junto comigo até a casa da minha mãe para passarmos a tarde fazendo nada em nosso merecido dia de descanso. E o mais incrível é como EU, o condenado mor, que trabalho feito um louco, terei que "cuidar" do marmanjo desolado que eu chamo de irmão bem nesse dia sagrado. Eu vou é dar um esporro naquele viadinho.

* (S/N)’s POV *

- E aí? Como o Hale reagiu?
- Como eu já esperava, ele deu chilique dizendo que eu ia me arrepender de terminar com ele e que eu ia aprender a não pôr de lado um Horan. Que eu não iria conseguir alguém melhor do que ele.
- Nossa, que viado. E você, sua tonta, se preocupando em como falar, com que palavras. Tomou na cara, bestona.
- Só porque ele foi um escroto não significa que eu deveria ser uma vaca insensível. Mas então, eu falei pra ele que entendia que ele estava com raiva e não esperava nada diferente da parte dele. Também falei que não queria nem a amizade dele, a única coisa que eu queria era o respeito normal que ele tem com qualquer outra pessoa. Eu entrei no meu carro e fui embora. - dei um sorriso satisfeito e dei uma bela mordida no meu amado sanduíche.
- Ah, (S/N), só você mesmo pra terminar com um cara daquele.
- Cara daquele? (sua amiga), nós duas sabíamos que ele não prestava.
- Não digo pelo caráter, eu digo por apenas quatro coisas que ele tinha de bom. Primeiro: ele é nada mais, nada menos, que o irmão do vocalista mais sexy, talentoso e tesudo do Reino Unido. Porra, ele tem Horan no fim do nome dele. Segundo: a beleza, porque venhamos e convenhamos, ele é MUITO gato. Terceiro: a conta bancária, que não era uma mera conta, bem pelo contrário. Quarto: eu já disse que ele É IRMÃO DO HORAN? - ela gritou a última frase e as pessoas se viraram imediatamente em nossa direção. Poxa, não tinha como ser mais discreta não?!
- Ok, eu sei que ele era tudo isso e mais um pouco, mas já tinha dado pra mim, amiga, e eu não vou ficar com um cara só porque o irmão dele é fodástico.

* Niall’s POV *

- Cara, para com o drama, véi. Você é um Horan. Ergue essa cabeça, toma um banho, veste uma roupa legal e vai pegar alguma gatinha por aí.
- Desculpa, mas eu não sou Niall Horan, o fodão pegador. Cara, eu não pego geral. Tudo bem que sou extremamente bonito, rico e legal, mas...
- Humilde, esqueceu da humildade.
- Idiota. É só que eu não queria outra. Eu queria e quero só a (S/N), mas ela não me quer mais.
- Se a queria, por que raios você traía ela, seu cabaço? Se você não gostasse dela eu até entenderia, mas você ferrou com o seu namoro e agora está agindo feito uma bicha que perdeu o macho alfa.
- Ah, bom...
- Bom nada, Hale, se você realmente gostava dela deveria ter feito por merecer esse namoro, mas já que não fez e não dá para voltar atrás, levanta essa cabeça e para de ficar se lamentando... Ah, outra coisa, eu detesto você por estar estragando meu dia de folga.
- Desculpa aí, dude, mas eu nunca tinha passado por isso e... tá doendo tanto. - Hale colocou a mão do lado esquerdo do peito, fazendo menção ao coração.
- Loser. – foi a última coisa que eu falei antes bater a porta do quarto dele e descer as escadas rumo à porta de saída. É, tô indo pra minha casa, que lá ao menos eu tenho paz.

Já parado do lado de fora de casa, com o meu celular na mão, discando o número de alguma das bichinhas para virem me buscar (diga-se de passagem: eles sumiram com o MEU carro enquanto eu conversava com o Hale), vi a causadora dos recentes problemas. Lá estava ela, falando ao celular enquanto saía de ré da garagem de sua casa. A garota da casa da frente, a ex-namoradinha colegial do Hale. Não que eu a conhecesse, mas eu já tinha visto aquele Camaro conversível vermelho com a placa "Fuck UK" numa foto no quarto do meu irmão. E quando eu vi a garota que saiu do carro, eu pensei: "Hale, você é uma anta, ô bicho burro. Olha que gostosa."
- Er... Oi. - como ela chegou aqui tão rápido?
- Hey.
- Você é Niall Horan, certo? - ela sorriu meio tímida e eu afirmei. - Será que você poderia me fazer um favor? É que tem uma jaqueta minha no carro do Hale e, bom, ela não é minha de verdade. É da minha melhor amiga e ela tá precisando dela... - ela falou calmamente e gesticulou bastante com as mãos, o que mostra que ela é bem agitada.
- Está no carro dele? Espera aí que eu já trago. - dei as costas pra garota hot entrando em seguida no hall de casa e pegando a chave do carro que ficava ali.
Saí e fui em direção à garagem externa, onde estava o carro. Peguei a jaqueta que estava no banco de trás, bati a porta do carro e voltei a onde eu estava. - É essa aqui?
- É sim, obrigada, Niall.
- Nada.
Ela foi se afastando normalmente em direção ao carro até que parou no meio da rua e se virou em minha direção.
- Cadê o seu carro, Niall?
- Tá aí uma pergunta que eu amaria ter a resposta. Meus amigos sumiram com ele. - dei um sorrisinho murcho e ela gargalhou.
- Quer que eu te leve pra algum lugar? Porque até onde eu sei você é famoso demais pra sair andando na rua sem uma "proteção". - ela riu e eu acompanhei.
- Pode ser. Valeu, (S/N).

- Então, pra onde você quer ir? - ela perguntou assim que entramos no conversível.
- Sei lá... Você estava indo pra algum lugar?
- Eu ia levar a jaqueta pra minha amiga e depois eu ia pegar um cinema. Se você quiser ir comigo, depois eu te deixo em casa.
- Ok. Mas eu não quero atrapalhar. - antecipei porque sei lá eu os planos que a garota tinha, vai que era um encontro.
- Que nada. - ela deu a partida e saímos em alta velocidade. - Só espero que você não se importe com a demora, minha amiga mora do outro lado da cidade.
- Com a velocidade e o modo com que você está dirigindo, duvido que demore tanto. - rimos e eu fiquei a observar como ela dirigia. E nesse exato momento eu tenho que admitir o quão bem ela o fazia. Melhor até do que eu, e olha que eu sou um Ás no volante. Agora até eu ri aqui. Ela ia cortando o trânsito como se fosse a coisa mais normal a fazer e me surpreendeu a velocidade constante. - Então...
- Niall, o Hale está bem, né? - ela indagou, mas pelo tom da voz não estava preocupada, parecia mais que estava querendo simplesmente se manter informada.
- É, ele vai ficar. - respondi e de imediato me espreguicei, colocando em seguida meu braço apoiado na lateral da porta e passei levemente a mão no cabelo tentando ajeita-lo, já que o vento havia feito uma zona nele.
- Que bom então.
- Sabe, ele diz gostar muito de você, mas foi o que eu falei pra ele: se gostava tanto assim, não tivesse feito merda.
- Exato. Errar é humano, mas só se erra uma vez, porque da segunda vez é proposital. Eu aguentei por um tempo, só que já deu, né? Eu queria poder conhecer outras pessoas, e não é do meu feitio fazer isso compromissada. Assim, terminar foi a pedida da vez.
- Pra uma garota de dezesseis anos você é bem madura. – sorri, virando-me de lado pra vê-la melhor.
- Obrigada. E seu irmão tem dezesseis, eu tenho dezoito. - ela retribuiu o sorriso e parou no semáforo.
- Mas vocês não estudam juntos? - franzi o cenho e ela soltou uma gargalhada.
- Todos cometem esse erro. Sim, estudamos no mesmo colégio, mas eu estou no último ano, enquanto ele é do segundo, e como eu faço aniversário no fim do ano, entrei atrasada.
- Entendi. Então meu irmão é mesmo um otário. - continuei a olhar pra ela, que agora me olhava também. - Linda, simpática, rica e mais velha...
Ela ficou vermelha na hora e depois caímos na risada.
- Esqueceu do inteligente. - ela piscou e retomou seu trajeto.
- Inteligente? Essa eu não sabia.
- Lógico que sou, afinal qual é o grau de inteligência que uma pessoa tem que ter para sequestrar um McGuy sem nem mesmo ele perceber?
- Hã?
Ok, agora eu tô assustado. Será que ela é uma daquelas psicopatas que correm atrás da minha banda de vez em quando? E até que tem sentido, já que ela entrou em uma rua deserta em uma região em que eu nunca havia estado.
- Hey, você não está fazendo isso, né? – falei e ela começou a rir.
- Relaxa, bonitinho. Tô só tirando onda! Você precisava ver a sua cara. Muito hilária.
O resto do caminho fomos em silêncio, que só não era mais sepulcral pelo tamborilar dos dedos dela no volante e pelo sussurrar baixinho de uma música que eu não consegui identificar.
- Chegamos! – ela falou já desafivelando o cinto de segurança. – Pode ficar no carro, eu não vou demorar.

* (S/N)’s POV *

Desci do carro e fui em direção à casa da (sua amiga), toquei a campainha e esperei. Logo ela abriu a porta.
- Oi, amiga! Vim trazer sua jaqueta e saber se não gostaria de ir ao cinema comigo. – nem percebi que ela não olhava pra mim.
- Quem tá dentro do carro é o...
- É, é o Horan, sim. Vou dar uma carona a ele. Anda logo, (sua amiga), assim vamos nos atrasar pro cineminha.
- Desculpa, amiga, mas não vai dar.
- O quê? Por quê?
- Não vou ficar de vela.
- (sua amiga), não começa...
- Não começa você, sua louca! Você vai perder mesmo essa oportunidade com o senhor gostosão ali? - ela falou apontando pro carro. Não soube o que responder, olhei pra trás e vi que o Niall estava de cabeça baixa, batucando com as mãos. Voltei o meu olhar pra minha amiga, que me encarava. – (S/N)! Você tá solteira, aproveita!
- Mas acabei de terminar com o irmão dele.
- Que se dane! O Hale é seu ex agora. Não o deixe esperando. Depois a gente conversa. – ela falou isso e literalmente bateu a porta na minha cara.
Virei-me e fiz meu caminho de volta pro carro, olhando atentamente pra um Niall ainda de cabeça baixa. Será que eu devo?

* Niall’s POV *

- Oi, desculpe a demora.
- Que nada. – respondi levantando a cabeça e a encarando. – Ué, a sua amiga não vem?
- Não, o cinema furou. Ela não vai poder ir hoje, então marcamos pra amanhã. Mas... você tá a fim de ir comigo?
- Eu? Érm... desculpa mas não vai dar. Combinei com os guys de ensaiar hoje. – percebi que seus olhos brilharam um pouco. – Você pode ficar lá em casa pra ver o ensaio se quiser. – falei meio receoso.
- Claro! Eu adoraria. – ela respondeu, para minha surpresa.
Na mesma hora eu digitei uma mensagem pra mandar pros guys: "Não haverá ensaio, estarei ocupado e NÃO APAREÇAM LÁ EM CASA HOJE. Isso é pra você, Zayn" digitei e enviei.
Mas que porra é essa que eu tô fazendo?, pensei por um momento, mas então me recuperei. Quer saber? Meu irmão é mesmo um otário! Foda-se ele.
- É aqui. – falei apontando pro prédio onde morava. Descemos do carro e entramos, entramos no elevador. Quando cheguei ao meu loft, ela ficou parada encarando a porta.
- Entra. Pode ficar à vontade, eu não mordo. – falei rindo pra quebrar o gelo. Ela entrou um pouco tímida e se sentou no sofá. – Bom, eu vou tomar um banho, sinta-se em casa.

* (S/N)’s POV *

Vi-o subindo as escadas e continuei ali sentada no sofá. As palavras da (sua amiga) ecoaram na minha cabeça "Você vai perder mesmo essa oportunidade com o senhor gostosão ali?". Ela estava certa, não é mesmo? O Hale era agora o meu ex, e não é como se ele não merecesse, em todo caso. Estou agindo como uma adolescente virgem.
Levantei-me e comecei a andar pela casa, olhando cada detalhe. Subi as escadas e vi que uma porta estava apenas entreaberta e de lá podia se ouvir o barulho do chuveiro. Ele ainda estava no banho. Sem me intimidar, entrei no quarto e comecei a olhar todo o cômodo. O quarto era repleto de pôsteres, quadros, CDs e tinha um par de palhetas que mais me parecia uma escultura, como se fosse um troféu. Não percebi o chuveiro desligar, por isso que me assustei com a sua voz.
- O que tá fazendo aqui?
- Eu... – esqueci completamente o que ia dizer. O que se revelou na minha frente me fez perder completamente o dom da fala. Niall estava simplesmente perfeito, lindo e muito tentador, enrolado apenas com uma toalha em sua cintura. Meus pensamentos foram a mil, embaralhados, enquanto ele, com uma toalha menor, enxugava os cabelos, que estavam bagunçados de uma maneira bastante sexy, deixando-me com uma vontade imensa de embrenhar meus dedos naquele cabelo. Outra coisa me chamou a atenção, uma gota de água que caiu do seu cabelo em seu ombro e foi escorrendo lentamente pelo seu peitoral definido, fazendo-me acompanhá-la até se perder na entrada da felicidade.
- Você... – fui tomada de volta pra realidade por sua voz rouca e aveludada. E quando voltei meu olhar pra cima percebi seu olhar questionador e de certa forma malicioso, acendendo em mim um desejo. Tenho certeza que agora eu suava mais que tampa de chaleira.
- Eu... Me desculpe, é que eu estava olhando a casa e precisava ir ao banheiro, como não tinha lá embaixo resolvi subir, mas todas as portas estavam fechadas e apenas essa estava aberta, então...
- Ei! Calma. – ele me cortou. – Foi só uma pergunta. Pode usar o meu banheiro.
- Obrigada. – passei por ele igual furacão e me tranquei lá dentro. – Droga, (S/N), o que você tá fazendo? – sussurrei comigo mesma. Tentando aliviar o nervosismo. Molhei meu rosto e fiquei fitando minha imagem no espelho. – Não dê pra trás agora, (S/N), você está indo bem. O Hale é seu ex e não tem nada demais em você se sentir assim pelo irmão dele. Você sempre foi fã do Horan e agora você tá solteira. E, que eu saiba, ele também. – fiquei nesse monólogo sussurrado comigo mesma e resolvi abrir a porta.
Niall estava de costas e vestia uma bermuda azul e uma regata branca. Quando ouviu o barulho da porta, ele se virou lentamente pra mim. Ficamos nos encarando sem saber o que dizer, eu me virei e fui até a varanda do seu quarto, que estava com a porta aberta.
- Tão linda. – falei apoiada na varanda e olhando pra lua. Realmente, estava uma noite maravilhosa.
- Verdade. Mas eu não diria linda com você aqui! – ele falou próximo ao meu ouvido e segurando em minha cintura, virei-me lentamente, encarando seus lindos olhos.
- Eu... – tentei falar, mas ele me interrompeu colocando seu dedo indicador sobre meus lábios.
- Shhh, não fala nada. – ele disse, aproximando-se mais de mim de modo que nossos corpos se colassem.
Passou os dedos pela minha bochecha e segurou meu rosto com suas mãos, aproximando-se mais e mais. Logo senti seus lábios sobre os meus e o passear suave de sua língua pelos meus lábios pedindo passagem entre eles, o que não recusei. O beijo começou lento, mas logo foi se intensificando e suas mãos desceram até minha cintura, apertando-a e me guiando de volta ao quarto. Enquanto isso, minhas mãos, que estavam bagunçando e agarrando seus cabelos, desceram rapidamente pelas suas costas e indo até sua barriga, tocando a pele de seu abdômen por baixo da camisa e subindo a mesma. Senti-o se contrair ao meu toque e sorri satisfeita entre o beijo. Só separamos nossas bocas para que ele retirasse sua camiseta por completo. Eu usava um vestido leve, florido e de alcinhas, apesar do frio de Londres. Ele desceu suas mãos até a metade da minha coxa e começou a tirar meu vestido. Ajudei-o a retirá-lo e voltei minha atenção a sua bermuda, que passou a me incomodar só pelo fato de ainda estar em seu corpo. Comecei a tirá-la rapidamente e depois que nos desfizemos da peça, ele começou a me deitar na cama, ficando por cima de mim. Concentrou seus beijos em meu pescoço e colo enquanto procurava pelo fecho do sutiã, que logo estava jogando em algum canto do quarto. Enquanto acariciava um dos meus seios com suas mãos, sua língua brincava com o outro e eu estava entorpecida com suas carícias. Senti sua ereção evidente e pude notar o quanto aquela boxer devia estar incomodando. Com os pés, retirei a única peça que faltava e ele me olhou com um brilho nos olhos. Um brilho que refletia tantas coisas: luxúria, puro desejo, fogo...
Ele esticou a mão até a gaveta do criado mudo, pegando um preservativo e protegendo-se. Em seguida, tirou minha calcinha e ficou olhando no fundo dos meus olhos enquanto me penetrava com vontade. Mordi meus lábios com força para reprimir o gemido relativamente alto que se formara em minha garganta.
Suas investidas eram cada vez mais fortes e mais rápidas, mas logo que tive a chance, inverti nossas posições, ficando por cima para poder senti-lo completamente dentro de mim. Espalmei as duas mãos em seu peito para ganhar apoio e comecei a rebolar enquanto ele mantinha suas mãos em minha cintura, apertando-a com força devido ao prazer que estava sentindo. Encarar seus olhos, que em nenhum momento se desviaram dos meus, estava de certa forma aumentando meu prazer. Ainda observando o turbilhão de sentimentos que o olhar dele me transmitia, senti a queimação em meu estômago se intensificar e meus músculos se enrijecerem. Niall, que estava atento a cada movimento meu, inverteu nossas posições com apenas um movimento, voltando a ficar por cima. Pouco depois, pude sentir meu corpo aliviando toda a tensão acumulada e um prazer tão imenso me dominou que tudo que eu pude fazer foi praticamente gritar em êxtase. Aparentemente minha expressão de prazer tinha despertado algo em Niall, que com apenas mais alguns movimentos chegou ao próprio ápice. Ele desabou em cima de mim, dando-me um beijo suave enquanto saía de dentro de mim e se deitava ao meu lado, puxando-me logo em seguida para o seu peito, onde ficou alisando minhas costas nuas com a ponta dos dedos enquanto regulávamos nossas respirações ofegantes.

Ficamos em silêncio pelo que me pareceu meia hora, até que escutamos a campainha tocar. Rapidamente olhei assustada pro Niall, que apenas sorriu pra mim.
- Relaxa, não cometemos nenhum crime. Além do mais, deve ser só algum idiota querendo me irritar.
- E quem seria esse idiota? – perguntei achando graça.
- Aposto que é o Zayn. – ele falou se levantando e vestindo a sua boxer. – Meu Deus, ele vai quebrar a minha campainha. – ele saiu apressado enquanto a campainha continuava a tocar insistentemente.
Levantei-me, vestindo minha calcinha e a camiseta do Niall.

* Niall’s POV *

- Por que eu tinha tanta certeza que era você? – perguntei olhando pra cara do Zayn.
- Oh, sorry, mate. Tá com mulher aí?
- Veio só saber se eu tava com mulher, Malik?
- É... não. Eu vim pro ensaio.
- Puta que pariu, Malik! Eu enviei uma mensagem avisando que não era pra nenhum de vocês aparecerem aqui hoje.
- Deixei meu celular na casa do Louis.
- Mas é lerdo mesmo. Anda. Desaparece daqui. – falei e fechei a porta na cara dele, antes que ele resolvesse falar mais alguma coisa.

* (S/N)’s POV *

- Quem era, Niall? – perguntei do alto da escada.
- Quem você acha? O Malik, lógico. – ele respondeu e a campainha voltou a tocar. – Malik, eu não já te falei que... Hale?
- Brother, preciso muito falar com vo... – seus olhos se cruzaram com os meus nesse momento, que demorou o que pareceu uma eternidade, para enfim perguntar - (S/N)?
Retribui o olhar assustado pro meu ex-namorado. Ele me analizou de cima a baixo e se virou pro irmão novamente.
- Deixa pra lá. Não é nada – Hale murmurou e foi embora.
Niall encarou a porta, agora sem ninguém, e a fechou em seguida, olhando pra mim. A única coisa que eu fiz foi dar de ombros. Como o Niall falou, não havíamos cometido nenhum crime e o Hale é meuex-namorado. Soltei um riso malicioso pro Niall, que logo entendeu o recado, subindo correndo as escadas, pegando-me pela cintura e me levando de volta para o quarto.

*Não foi escrita com 1D então IGNOREM qualquer coisa que não tenha a ver com os minos.!!!

cdt: One Direction +18

Imagine Com Liam Payne ~Hot~ + 7º da Maratona + Pelo Aniversário do Zayn 12/01

 
Liam James Payne
 
Trabalhar para uma banda famosa tem os seus privilégios. Você conhece os maiores gênios musicais, mantém contato com os melhores empresários, entradas VIP's para eventos e mais várias outras coisas que com certeza fariam os olhos de qualquer pessoa brilharem. O lado chato é que em uma sexta-feira, mais de nove horas da noite, você se encontra sentada no escritório da gravadora organizando contratos. E o pior, completamente sozinha em um prédio enorme no meio de uma Londres agitada e pronta para badalar.
Escutei o bipe insistente do meu celular vindo de minha bolsa pendurada em minha cadeira e resolvi atendê-lo.

"Sexta-feira, gata! Estou indo para o pub, me encontra lá?
Xx (sua amiga)."

Soltei um risinho da animação de (sua amiga) e me lamentei por estar presa ainda por um bom tempo por aqui. Seria excelente relaxar a cabeça na companhia de meus amigos depois do último mês que tive.
O CD novo acabou de sair, gravação de videoclipe, entrevistas para divulgação, sessões de fotos e só Deus sabe quantos mais eventos precisei agendar, cuidar que eles estivessem no horário e tudo saísse na mais perfeita ordem. Às vezes penso que eu deveria ser empresária dos garotos ao invés do Fletch.
Concentrei-me no celular e por um segundo pensei em deixar tudo como estava para sair correndo direto para o pub tomar uma cerveja com a maluca da (sua amiga), mas como sempre, minha consciência falou mais alto e digitei uma rápida reposta.

"Ainda no escritório, deixa para a próxima.
Xx (S/N)."

Voltei a me concentrar nas pastas a minha frente. Vários contratos ainda sem assinaturas e cláusulas para serem mudadas, o que aos poucos me fez perceber que meu trabalho estava longe de acabar nesse fim de semana. E, pela milésima vez naquela noite, passei minhas mãos nervosamente pelos meus cabelos e joguei pesadamente meu corpo para trás.
Tampei meu rosto com as mãos, implorando por uma cama quentinha e um livro qualquer, pois no estado que eu me encontrava, na primeira linha desmaiaria de sono.
Lembrar de minha cama me fez sentir uma pontinha de nostalgia e uma vontade de correr em direção contrária a ela. Essa cama que dividi com meu ex-noivo por anos, que sempre foi meu porto seguro, passou a ser meu pesadelo desde que me separei dele. Alguns meses já se passaram, mas a sensação de solidão naquela cama imensa é terrível.
Balancei minha cabeça para os lados na tentativa de afastar esses pensamentos de mim e voltei ao trabalho, ainda enorme, que me esperava. Contudo, assim que comecei a revisar mais um contrato, o bipe do meu celular voltou a soar, me dando um leve susto. Peguei-o do lado do grampeador, onde havia deixado, e quando terminei de responder (sua amiga), já podia imaginar que seria mais um sermão dela para a vida que eu estava levando. Para minha surpresa, era Zayn.

"Aposto os direitos autorais de todas as minhas músicas em como você ainda está na gravadora.
Sai dessa vida!
Zayn."

Sempre ele era o que se preocupava comigo, que tenta de todas as formas me dar o menos de trabalho possível, colocando um pouco de ordem na bagunça feita por Niall, Louis e Liam juntos. Nesse quase um ano trabalhando para eles, consegui formar uma amizade bem sólida com quase todos eles, principalmente com Zayn, um pouco menos com Liam. Nunca entendi o motivo do Payne sempre se afastar de mim e falar o menos possível que conseguisse comigo. Zayn dizia que ele era desconfiado das pessoas e que era um modo de se proteger. Mas, sinceramente, sempre achei que houvesse algo mais, mas nunca consegui uma oportunidade de conversar somente com ele. Ou fugia para perto dos garotos, ou simplesmente me ignorava. No início foi complicado lidar com ele, mas com o tempo, acabei me acostumando com o jeito estranho dele de ser.
Respondi ao Zayn, rindo. Não deixava de dar razão a ele. Eu realmente precisava pensar mais em mim.

"Vocês estão com a (sua amiga), não é? Parem de encher meu saco e bebam por mim!
Xx (S/N)."

Minha consciência deve estar muito errada! Como eu queria estar lá! Provavelmente estavam todos os cinco - não que o Liam fizesse alguma diferença em relação a mim - se divertindo, bebendo e falando bobagens. Com a eterna discussão de qual Back To The Future é o melhor, o que, na minha opinião, não existe o melhor; todos são excelentes.
Niall, sempre dando os seus pontos de vista sagazes e fazendo todos rirem... e (sua amiga), babando ainda mais no namorado que ela tanto mima. Provavelmente, Louis, num certo ponto da noite, reclamaria que o pub cheio estava fazendo-o suar, ficando gordurento e seboso. E deixaria todos ao redor com muito nojo dele, mas gargalhando ao mesmo tempo.
Comecei a rir sozinha na sala espaçosa do terceiro andar, imaginado todas essas cenas e fazendo a minha vontade de curtir com meus amigos aumentar ainda mais. E quando eu imaginei como seria, o bipe do meu celular, mais uma vez, soou. E agora eu nem me dei o trabalho de recolocá-lo na mesa; ainda o segurava.

"Melhor cerveja da Inglaterra, hmmm!
Vem logo pra cá!
Louis."

Antes mesmo de conseguir responder ao Louis, o celular soou o bipe mais uma vez.

"Vou contar até dez e quero ver você na minha frente!
1, 2, 3...
Niall."

Gargalhei alto e me decidi: uma noite só não faria o trabalho ficar maior do que já estava e, com a cabeça fresca, conseguiria produzir muito mais. Com essas desculpas esfarrapadas para me livrar dos contratos que me massacravam havia meses, me levantei, peguei minha bolsa e meu sobretudo, que estava pendurado em um gancho atrás da porta, desliguei a luz da sala e caminhei pelo corredor vazio em direção ao elevador, que ficava no corredor seguinte.
O barulho dos meus saltos batendo no piso liso ecoava em meus ouvidos, junto com a brisa leve que passava por mim, devido um janela aberta no fim do corredor. Isso aumentava a minha expectativa em relação àquela noite, me deixando com uma pontinha de certeza de que seria bem diferente. Talvez pelo fato de há meses eu não conseguir sair de casa e ser uma pessoa sociável, que realmente estava com vontade de conversar e se divertir. Definitivamente, essa vontade de aproveitar uma noite de cerveja e amigos significava que eu já estava curada do meu noivado mal acabado.
Chegando quase ao fim do corredor, onde ficava a maior sala - que era o estúdio de gravação dos garotos -, percebi que a luz vermelha que indicava o uso da sala, estava acessa.
Alguém devia ter esquecido de desligar a luz quando saiu daqui, pois eu tinha plena certeza de que estava sozinha no prédio - além do zelador e do segurança noturno.
Entrei sem prestar muita atenção e fui direto no grande painel que ficava em frente a janela de vidro à prova de som, procurando pelo botão que desligaria a luz vermelha. Depois de muito olhar, consegui encontrar e, quando fui apertá-lo, duas batidas no vidro a minha frente me fizeram pular de susto.
Com uma mão no peito e o rosto assustado, encarei a figura que me olhava, tentando segurar a gargalhada que estava por vir.
- O que você está fazendo aqui essa hora? - consegui perguntar, ainda meio ofegante devido o susto.
Ele apontou para os ouvidos, balançando de leve a cabeça, indicando que não estava me escutando. Passei a mão pelos cabelos e respirei fundo, encarando-o. Fiz sinal para que ele saísse daquela sala. Ele balançou a cabeça afirmativamente e se dirigiu para fora.
- O que você está fazendo aqui essa hora? - repeti para ele.
- Terminando de ajeitar uns arranjos para o primeiro show, mas não consigo criar nada. - Liam apertou a nuca, num gesto que demonstrava cansaço e frustração ao mesmo tempo.
Pensei em onde eu estava indo e o motivo que estava me levando para lá; exatamente o mesmo motivo que ele precisava no momento. Relaxar.
- Eu estou indo para o pub que a gente sempre vai; os meninos estão lá com a (sua amiga). Não quer ir também? Assim você relaxa e, quem sabe, amanhã você consiga produzir algo - propus a ele.
Liam me encarava com uma sobrancelha levantada, parecendo não acreditar no meu convite. Talvez por consciência do modo como ele sempre me tratou, ele não esperava que eu pudesse ser simpática com ele.
Ele parecia ponderar algo, um motivo mais forte que o fez dar um passo para trás e voltar a apertar a nuca com a outra mão.
- É melhor não; eu realmente preciso acabar aqui. Pode ir, você - ele disse, se virando para entrar novamente na sala, com todos os instrumentos que o One Direction utilizava.
Em gesto impensado, andei em sua direção e segurei seu braço, assim ele que abriu a porta. Liam parou na hora, como se tivesse acabado de virar uma estátua. Uns segundos depois, ele encarou minha mão em seu braço e me olhou com uma expressão vazia.
Uma coragem que eu nunca tive apareceu na hora - que me pareceu o momento perfeito de tirar todas as minhas dúvidas com ele.
- Está bem, Liam. Qual o seu problema comigo? Por que eu realmente não entendo o motivo de você me tratar tão mal e me evitar. Por favor, me diz se eu já fiz algo para você porque eu quero me desculpar! Não dá pra trabalhar com alguém que não suporta nem ficar no mesmo ambiente que eu. - Despejei de uma vez só, antes que a minha coragem fosse embora.
Ele me olhava, assustado e sem ação pelas palavras que pronunciei. Liam parecia não acreditar que eu, finalmente, toquei no assunto. Ele ainda estava parado na mesma posição, somente a sua expressão assustada denunciava seu estado de espírito.
Ficamos um tempo nos olhando e, quando percebi que ele não teria uma resposta para me dar, acabei entregando os pontos e me dei por vencida. Ele realmente me odiava ao ponto de eu nem merecer uma explicação para tal coisa.
Soltei seu braço e desviei meu olhar para a porta, soltando o ar pesadamente.
- Desculpe-me por te incomodar – falei, indo para fora do estúdio de gravação com um sentimento que eu só podia traduzir como um misto de derrota e decepção... de mim mesma, por ter feito algo tão terrível com alguém para merecer tal tratamento, mas o que me deixava mais triste era exatamente isso. Ficar triste. Eu nunca fiquei triste por ele me tratar assim. No máximo magoada, mas nunca um sentimento tão profundo como a tristeza que eu estava sentindo no momento.
Eu estava a poucos passos da porta, com a mão em cima da maçaneta, quando percebi que ele se movimentava atrás de mim.
- (S/N)? - ele me chamou, receoso.
Travei na mesma hora e fechei meus olhos. Foram raras as vezes em que ele me chamou pelo nome, e escutá-lo o pronunciando agora me fez sentir pequenos choques elétricos.
Como eu nunca percebi o quão grave e provocante era sua voz?
Tentei me livrar desses pensamentos sem cabimento e virei em sua direção encarando o chão.
- Será que você pode olhar para mim? - ele pediu, chegando mais perto. - O que eu vou falar agora prefiro que seja olhando em seus olhos. - Liam completou, seriamente.
Uma onda de surpresa me inundou e automaticamente o olhei, sem entender o significado de suas palavras. Quando o fiz, percebi o quanto Liam estava próximo; eu conseguia sentir a pequena brisa que sua respiração pesada deixava no ar a minha frente, como seu peitoral subia e descia em um ritmo mais frequente que o normal, conseguia perceber também o quão mais alto ele era à mais que eu.
- Estou esperando - consegui dizer, com a voz embargada, devido as sensações que nos últimos minutos resolveram me arrebatar.
Ele balançou a cabeça positivamente, respirando fundo várias vezes e fechou os olhos bem apertados.
- É bem provável que você me ache louco. - Ele abriu os olhos e deu um meio sorriso totalmente angustiado. - Mas está insuportável pra mim também essa situação, ficar te evitando o tempo todo e tendo que te tratar mal para você não se aproximar de mim. Eu não quero mais isso! Não quero mesmo! Quero que você saiba tudo o que eu sinto. - Liam continuou a dizer e finalizou segurando minha mão levando ao seu peito, bem em cima de seu coração.
Pude sentir as batidas aceleradas e descompassadas que ele dava, e imediatamente minha respiração ficou mais pesada.
O que ele sente? Do que ele está falando? Ele sente ódio de mim! Ele não me suporta! É isso que ele sente!
Mas por que seu coração ficaria desse jeito se ele somente me odiasse? E por que seus olhos denunciavam uma tristeza nítida? Por que seu meio sorriso adorável era também angustiado?
Nada fazia sentido em minha cabeça e isso me deixava muito confusa.
- Liam, só o que eu quero que você me dê é uma explicação. Eu já sei que você não gosta de mim, não me suporta por perto - eu disse, sentindo um bolo crescente na garganta.
- Eu não gosto de você? Em qual momento eu disse isso para alguém? - Ele me olhava mais intensamente. - Acho que o que sinto é bem o avesso disso.
Olhei chocada para ele e, como se minha mão de repente estivesse em brasas por estar presa ao toque dele, soltei-a apressadamente e a coloquei rente ao meu corpo.
- Como assim, Liam? Eu não estou entendo mais nada! – falei, exasperada, querendo uma explicação coerente.
Ele me olhou, torturado, e uma expressão de raiva o tomou.
- Você quer que eu explique mais o quê? Eu não tenho mais como explicar! Você quer que eu diga o quê? Que eu te amo? É isso? Então, tá! Eu te amo! Satisfeita? Agora pode voltar para o seu noivinho e me deixar em paz. - Ele virou de costas e voltou, marchando, para dentro da sala de instrumentos.
Observei-o entrando na sala, totalmente surpresa pela declaração que ouvi saindo de sua boca. Ele me... ama? É isso mesmo? Mas isso é impossível! Ele nem gosta de ficar perto de mim; como ele pode me amar? Não faz sentido!
Ele estava certo; eu realmente o acho louco!
Mas ele falou de noivo? Voltar para o meu noivo? Nós terminamos há mais de quatro meses - será que ele não sabe? Impossível... todos os meninos sabem, com certeza ele já deve ter ouvido algum comentário.
Andei em direção a sala de instrumentos e abri a porta sem nem pensar. Nesse quase um ano trabalhando aqui eu nunca havia entrado nessa sala. E agora eu entrava, depois de uma descoberta dessa.
Liam estava sentado em um dos quatro bancos pretos, que se encontravam espalhados pelo recinto, com os cotovelos apoiados em cima de suas pernas. Ele segurava sua cabeça entre as mãos olhando para baixo.
Fechei a porta atrás de mim e me encostei na mesma ainda olhando para ele.
- Liam? Isso que você disse é sério? - perguntei baixinho. - Porque se você estiver brincando comigo...
Ele deu uma risadinha, ainda com o rosto escondido nas mãos.
- Quem dera eu estivesse brincando - ele falou, se virando para mim. - Seria tudo mais fácil. Eu não me importaria com você e assim você seguiria sua vida com seu noivo, sem que isso me incomodasse.
Fiquei estupefata com as coisas ditas por ele e me dei conta de que, realmente, ele não fazia ideia de que eu já não era mais noiva.
Caminhei de encontro a Liam. Quando cheguei a uma certa distância dele, me abaixei para ficar em um nível que eu pudesse olha-lo de frente.
- Você está um pouco desinformado – disse, sorrindo. - Eu terminei com meu noivo há mais de quatro meses.
- Mas... mas... - Ele me olhou, surpreso, e depois de um tempo olhando para mim, ele pareceu encontrar uma resposta para sua pergunta não dita. - Claro que eu não tinha como saber disso. Eu estava tão obcecado em esquecer que você existe, que quando a conversa tinha você no meio, eu fazia questão de sair de perto. - Ele me encarou por um tempo e desviou o olhar para minha mão direita, que repousava em cima de minha perna. - Por que você ainda usa aliança?
- Essa daqui não é a aliança. Quando eu a tirei, percebi que pelo tempo que eu já a usava, fiquei com o meu dedo marcado. Então, eu comprei um anel para colocar no lugar – expliquei, sorrindo, enquanto olhava e mexia no anel.
Voltei minha atenção para ele, que parecia não saber o que fazer, agora que sabia a verdade. Liam agora encarava o chão, pensativo. De repente, se levantou, caminhando para a parede próxima a ele. Levantei-me também e voltei a me encostar na porta.
Ele olhava para a parede com uma mão no bolso e a outra segurava seu pescoço.
Eu o observei por um tempo, também sem saber o que fazer. Queria que ele dissesse algo, que me mandasse embora, ou até mesmo que falasse que era uma brincadeira - de muito mal gosto, diga-se de passagem. Mas ele não esboçava reação alguma; somente ficava encarando a parede.
Ainda olhando para as costas dele, percebi que não sabia o que eu queria que ele fizesse. Nunca pensei no Liam de um modo diferente, além de um integrante do One Direction. Ele se mostrando dessa maneira para mim, fez-me ver que eu não o conhecia de verdade e, definitivamente, não queria magoá-lo. E por isso, resolvi deixá-lo pensar sozinho. Desencostei da porta e me virei para abri-la. Quando ia saindo da sala, senti a mão de Liam me puxar e me virar para ele. Antes que eu pudesse falar algo, ele fechou a porta e me beijou.
No início, era só um encostar de lábios que se tornava cada vez mais urgente. Um de seus braços me segurou pela cintura, fazendo meu corpo colar ao dele e a sua mão livre passou por minha nuca, segurando meus cabelos. Sua língua pediu passagem à minha boca, que avidamente lhe cedeu espaço. Minha mão segurava firmemente sua nuca, mantendo-o firme no beijo, enquanto minha outra mão passeava pela suas costas.
Eu não conseguia pensar coerentemente. Essa era uma situação que nunca havia imaginado, mas que com toda a certeza era a mais prazerosa. Nenhum outro corpo se encaixou tão perfeitamente ao meu e me fez sentir as pernas cederem com apenas um beijo. Liam definitivamente tinha algo de diferente, que fazia me sentir diferente. Eu me sentia viva, como nunca antes havia me sentido.
Ele me empurrou contra a porta ainda com nossos lábios colados. Suas mãos fizeram todo o caminho de meus braços até chegarem aos meus ombros, conduzindo meu sobretudo ao chão.Liam foi diminuindo a intensidade dos beijos dando leves selinhos em meus lábios, colou nossas testas e olhou diretamente em meus olhos.
- Há quase um ano eu espero para sentir você nos meus braços. - Ele me deu mais um selinho. - E toda essa espera valeu a pena. - Ele sorriu de lado meio ofegante e voltou a me beijar com paixão.
Eu já não queria pensar mais, só queria sentir. Sentir o toque quente que ele transmitia à minha pele, os choques elétricos que seus beijos provocam em meu corpo. Eu queria senti-lo.
Minhas mãos tatearam suas costas até encontrar a barra de sua blusa à puxando para cima, deixando o caminho livre para sentir de verdade sua pele. Assim que minhas mãos o tocaram,Liam tremeu levemente e soltou um gemido, me imprensando mais contra a porta. Suas mãos apertavam fortemente minha cintura e uma dor prazerosa me inundava, seus dedos passaram contra minha barriga por cima do tecido fino da blusa de botões, que ele prontamente desabotoou à levando ao chão para fazer companhia ao sobretudo.
Segurei novamente a barra de sua blusa e a puxei para cima. Ele soltou nossos lábios e suas mãos de meu corpo e ajudou a tirar a blusa a jogando em um canto longe. Nesse momento ele aproveitou e olhou intensamente para meu tronco seminu, que era coberto apenas por meu sutiã de renda rosa claro. Seus olhos transmitiam luxúria e admiração, ele parecia não acreditar que realmente estávamos naquela situação. Liam levou suas mãos ao meu rosto e o puxou contra seus lábios mais uma vez.
Com nossas respirações cada vez mais ofegantes e pesadas, ele desceu suas mãos até minha cintura me levantando, minhas pernas se prenderam em sua cintura e ele nós levou até o grande sofá preto no canto da sala. Eu conseguia sentir seu membro enrijecido tocar minha intimidade, nos fazendo sentir cada vez mais necessidade um do outro. Liam me deitou gentilmente e depois repousou seu corpo sobre o meu, minhas pernas voltaram a envolver seu corpo o colando mais apertado contra o meu.
Ele ofegava cada vez mais e apertava cada vez mais meu corpo, Liam soltou meus lábios e traçou um caminho de beijos pelo meu pescoço puxando as alças do sutiã, até chegar ao meu colo. Minhas costas se ergueram e prontamente ele achou o fecho do sutiã o tirando e jogando ao chão. Sua mão habilidosa brincava com um seio, enquanto seus lábios trabalhavam em outro.
Inevitáveis gemidos e arfadas saiam de minha boca, minhas mãos puxavam seus cabelos e minhas pernas o apertavam cada vez mais contra mim. Liam desceu os beijos pela minha barriga, juntamente com suas mãos tocando o botão da minha calça, ele ergueu os olhos para mim como se pedisse permissão para continuar e quando viu que nenhuma objeção foi pronunciada, ele a abriu.
De uma vez só ele puxou minha calça e minha calcinha, enquanto as tirava ele distribuía beijos por toda a extensão de minha perna até chegar ao meu pé e tirar minhas sandálias, Liam atirou ao chão as peças de roupa e mais uma vez parou para admirar meu corpo, agora, completamente nu. Seus olhos agora eram pura luxúria, um sorriso malicioso brotou em seus lábios e avançou contra meu corpo, se encaixando novamente em mim, me deixando sentir mais próximo seu membro pulsante e beijando meu lábios com toda a vontade, a paixão e o tesão que ele sentia.
Minhas mãos o afastaram de leve, até encontrar o botão de sua calça, soltando-o. Puxei o zíper e a conduzi pernas abaixo, com a ajuda de Liam retirando os tênis e pegando sua carteira. Segurei o cós de sua boxer preta e a puxei para baixo também. Eu não conseguia mais aguentar aquela expectativa, eu precisava senti-lo dentro de mim.
Liam levantou completamente seu corpo, tirando uma camisinha da carteira que segurava; rapidamente a colocou e voltou a distribuir beijos por meu rosto, quando finalmente chegou a minha boca intensificando o beijo, eu senti seu membro me invadir. Ele fazia movimentos vagarosos arrancando gemidos sofridos de minha garganta e da sua, aos poucos foi aumentando o ritmo de estocadas.
Nossos corpos suados trabalhavam juntos em único sentido: dar prazer um ao outro. Minhas mãos arranhavam suas costas e apertavam sua cintura, gemidos cada vez mais altos saiam de minha boca. Eu sentia seu membro me preencher completamente de um jeito delicioso, como eu nunca antes senti.
Eu podia sentir seus movimentos ficarem cada vez mais rápidos, nossas respirações denunciavam que o orgasmo chegaria logo. Com estocadas mais precisas, eu senti meu corpo todo ser inundado por um frenesi contagiante, que me fez apertar o corpo de Liam contra o meu, e assim chegamos ao ápice juntos. Ele relaxou sobre mim com sua respiração pesada e beijou levemente meus lábios.
Ficamos assim por um tempo somente sentindo a respiração um do outro aos poucos se estabilizarem. Liam alisava meus cabelos e eu inevitavelmente fazia carinho em suas costas nuas.
Eu ainda tentava entender o que havia acontecido comigo, o que havia me levado a ceder aos meus instintos mais primitivos, e o principal, o motivo de ter feito isso com o Liam. Logo ele, que nunca inspirou se quer simpatia a mim, não podia negar que ele era um homem lindo, com suas costas largas, seus braços fortes e traços marcantes, seus lindos olhos castanhos, que pela primeira vez eu vi brilharem tão intensamente, que jurei que eles haviam se tornado uma cor diferente.
Ele beijou minha testa e se levantou do sofá, jogando a camisinha fora no fundo de uma lixeira cheia, que estava ao lado do sofá. Eu me sentei pegando parte das minhas roupas do chão e em um silêncio sepulcral, eu comecei a me vestir o vendo fazer o mesmo.
Já completamente vestida, peguei minha bolsa do chão e vi Liam colocando sua carteira no bolso. Pigarreei baixinho, tentando chamar a atenção dele, o que surtiu efeito, pois ele me olhou.
- Eu já vou embora - falei de uma vez, já andando para a porta.
Ele correu na minha direção e pegou a minha mão.
- Espera! Eu te levo pra casa. - Ele se ofereceu, sorrindo ternamente.
- Não precisa se incomodar. É serio, eu sempre vou embora sozinha, não tem mistério - falei.
- Não é incômodo - ele disse, me olhando seriamente. - (S/N), você não precisa ficar com vergonha do que houve aqui. Somos adultos, já – completou, segurando minha outra mão a levando até sua boca e depositando um beijo leve.
Fechei meus olhos fortemente, tentando espantar as sensações que aqueles toques simples causavam à minha pele. Um calor intenso subia por minhas bochechas me fazendo corar absurdamente.
Liam riu de leve, vendo meu rosto com o tom escarlate e me puxou para um abraço.
- Por favor, me deixa te levar em casa. Eu só quero ter a oportunidade de conversar com você - ele pediu, ainda abraçado comigo. - Acho que a gente começou ao contrário - Liam disse e riu.
Não pude segurar um riso e isso o fez me apertar mais no abraço. Ele se separou de mim ainda segurando meus braços, me deu um selinho, segurou minha mão e se dirigiu para fora do estúdio.
Dei-me por vencida, me deixando ser guiada pelo prédio afora. O carro de Liam era o único ainda estacionado na frente do prédio. Ele retirou a chave do bolso, apertando um botão fazendo um bipe sair do carro. Ele abriu a porta para mim sorrindo e correu para o lado do motorista.
A viagem, ao contrário do que eu pensei, ocorreu em silêncio, o que me possibilitou pensar no que estava acontecendo.
Em apenas uma noite, tantas coisas! Tantos sentimentos, descobertas, surpresas. Quem um dia imaginaria que aquele desprezo todo, era o mais simples e puro amor da parte de Liam? Que só me tratava assim porque respeitava meu relacionamento com meu ex-noivo, achando que era o que me faria mais feliz. E o mais incrível, ele se privou da própria felicidade somente para que eu tivesse a minha. Como ele pensou errado! Eu nunca fui feliz, talvez tivesse sido no início, mas com o passar do tempo foi o comodismo que me fez continuar com aquele relacionamento. Estupidez a minha, confesso, mas eu sempre fui muito insegura e o medo de ficar sozinha sempre me fez recuar com a ideia de separação.
E hoje, talvez por desespero dele, ele resolveu confessar tudo o que sentia, me deixando totalmente surpresa. Momentaneamente, parecia realmente loucura. Nada do que ele falava parecia fazer sentido para mim. Acho que para ninguém que estivesse na minha situação isso faria algum sentido. Mas depois dos momentos mais embaraçosos, inesperados e prazerosos que tive com ele, eu vi que eu realmente nunca me senti ligada e completa com alguém em todo minha vida, como estive em menos de uma hora com ele.
Um leve sorriso brotou em meu rosto e eu me virei para olhá-lo dirigir. Liam percebeu minha movimentação e olhou para mim quando o carro parou em um sinal.
- Está tudo bem? - ele perguntou, me olhando nos olhos.
- Está tudo ótimo - eu disse, alargando meu sorriso para ele, que devolveu um sorriso contente.
- Não sei você, mas eu estou morrendo de fome! - ele disse, passando a mão na barriga.
- Eu já estou sentindo meu estômago nas costas! - Parecendo adivinhar, meu estômago reclamou alto, nos fazendo rir.
O sinal voltou a abrir e ele arrancou com o carro, me fazendo perceber que eu não havia explicado como se chegava a minha casa, mas ele parecia extremamente certo do caminho que estava tomando.
- Liam? Você sabe pra onde está indo? – perguntei, confusa.
- Claro que sei; já deixei o Zayn algumas vezes lá. - Ele explicou, me olhando rapidamente. - Mas é óbvio que o Zayn nunca comentou isso - ele completou.
- É, ele nunca falou. Mas não era para menos; o clima entre a gente nunca foi exatamente um mar de rosas. - Enfatizei a nossa situação até poucas horas atrás esperando para ver como ele reagiria.
- É verdade - ele falou e parou o carro.
Quando me dei conta, já estava na frente do meu prédio.
- (S/N), eu queria realmente me desculpar com você por todo esse tempo que eu a tratei mal. Eu sinto muito mesmo! Mas foi o único jeito que eu encontrei para tentar amenizar as coisas. Eu pensei que se você me odiasse, seria mais fácil de te esquecer e deixar a sua vida seguir o curso dela. - Liam explicou, pesaroso, sem desviar os olhos de mim.
- Esquece isso; eu já entendi você, não precisa ficar se desculpando. - Deixei claro para ele que aquilo para mim já era passado.
- Que bom que você entende. Fiquei com medo de você me achar um maluco e sair correndo de mim - ele confessou, rindo.
- Mas eu o achei louco mesmo! Porém, eu entendi os seus motivos – disse, pegando as mãos dele que estavam em cima de suas pernas.
Ele sorriu olhando para nossas mãos juntas, apertando a minha carinhosamente e voltou a me olhar. Num impulso, Liam chegou mais perto, me beijando calmamente.
Ainda era difícil controlar as emoções tão diferentes que me percorriam. Era estranho senti-lo tão perto de mim, mas, ao mesmo tempo, era tão gostoso e reconfortante.
Liam se afastou, sorrindo levemente, e eu percebi que agora era a hora que eu sairia do carro, me despediria para voltar a dormir sozinha naquele apartamento que só me transmitia emoções dolorosas. E foi aí que eu me dei conta que eu não queria que ele fosse embora.
- Sabe o que eu acho? – disse, sorrindo, fazendo carinho em sua mão. - Que já está mais do que na hora de você conhecer a minha famosa macarronada! – completei, rindo.
- Está falando sério? Porque o que eu já ouvi de elogios, só me deixou imaginando que era tudo mito!
- Claro que é sério! Vou te mostrar que não é mito; vem! - o chamei, abrindo a porta do carro.

Estava colocando os talheres e os pratos sobre a mesa, enquanto Liam me observava e abria uma garrafa de vinho. Ele distribuiu cuidadosamente o líquido em dois copos e me ofereceu um deles.
Eu não preciso dizer que estava achando isso tudo surreal, toda essa noite estava sendo uma completa e intrigante surpresa para mim. Uma surpresa totalmente agradável, devo dizer. Em todos os momentos, Liam foi gentil e engraçado; até me ajudou a cozinhar! Ele estava revelando um lado totalmente desconhecido, mas a impressão que me dava era de que esse era o Liam de verdade. Aquele que ele nunca quis me mostrar. E ele é simplesmente a pessoa mais incrível que eu já conheci.
Assim que entramos no apartamento eu o levei até a sala e fui correndo para o meu quarto tomar um banho. Tentei ser o mais rápida possível, mas se eu não fosse vigilante, os meus pensamentos me traíam e eu me pegava relembrando cada segundo, cada toque, cada respiração entrecortada que dividi com o cara que estava sentado no sofá da minha sala. Um sorriso bobo era arrancado de mim inevitavelmente, o que me fazia balançar a cabeça e me achar um completa maluca.
Agora era ele quem sorria meio abobadamente para mim, enquanto se sentava à cadeira e eu pegava a travessa com a macarronada.
- Essa tem o seu dedo, então se estiver ruim, é sua culpa - disse para ele, enquanto repousava a travessa em cima do descanso de mesa para coisas quentes.
- Já está querendo tirar o corpo fora? - ele brincou, rindo.
- Foi só um aviso pra diminuir suas expectativas – respondi, também rindo.
Ele riu ainda mais balançando a cabeça negativamente, enquanto eu o servia. Sentei-me à frente dele e me servi também, o observando comer o primeiro pedaço.
Continuei olhando enquanto ele mastigava e fazia caras e bocas. Até que ele acabou de mastigar e tomou um gole de vinho e me olhou divertidamente.
- Você sabe que todos estão errados, não é?
Eu o olhei assustada e provei um pedaço. Mastiguei e constatei que essa macarronada estava tão boa quanto as outras. O que ele queria dizer?
Liam riu da minha expressão e completou.
- Isso é bem melhor do que me falaram! Acho que passo a vida toda a base da sua macarronada, sem reclamar.
- Seu ridículo! Você me deu um susto! - Empurrei de leve seu ombro, fazendo Liam rir mais ainda.
Terminamos de comer em meio a conversas que pareciam não ter fim, e a cada declaração dele, eu ficava mais fascinada e incrivelmente boba em saber que ele não era nem um pouco estranho e egocêntrico, do jeito que eu imaginei.
Levantei-me para tirar a louça da mesa e prontamente ele me ajudou, ainda elogiando meus dotes culinários.
- Nada mais justo eu te ajudar a lavar. Acabei de comer de graça na sua casa - ele falou, parando ao meu lado em frente a pia.
Olhei desconfiada para ele.
- Você está falando sério? Sabe que isso não tem nada a ver - respondi.
- Eu quero ajudar. Agora você lava, e eu seco. Não quero arriscar quebrar suas louças - Liam falou, pegando o pano da pia e me encarou.
Suspirei e me dei por vencida, e enquanto eu lavava, ele realmente secava as louças. Sempre no bom humor e perguntando cada detalhe da minha vida. Liam parecia ter uma curiosidade incrível sobre mim, o que achei muito engraçado, mas o que me deixou chocada foi descobrir que eu não sabia nada da vida dele. Não como eu pensava conhecer.
Quando terminamos e íamos para a sala, meu celular começou a tocar em minha bolsa, que estava jogada em cima do sofá. Sentei-me ali e Liam sentou ao meu lado, trazendo consigo as taças e o vinho. Peguei o celular e não fiquei nem um pouco surpresa em ver quem ligava.
- Oi, (sua amiga).
- Onde você está? Niall está contando até agora! - ela disse, rindo, enquanto os outros riam junto com ela ao fundo.
- Diz pro Niall que ele vai contar até segunda, porque eu não vou aparecer. Desculpa – respondi, rindo.
- Fala sério, (S/N)! Você se divertiria tanto! Liam nem apareceu, o que deixaria até o clima bem melhor pra você - ela falou, manhosa, tentando me convencer.
Quando ela mencionou a ausência de Liam, eu não me contive e gargalhei alto.
- O clima pra mim está melhor só por que o Liam não foi? - repeti suas palavras para ele tomar conhecimento.
E do mesmo jeito que eu fiz, Liam gargalhou alto.
- Quem está com você? - (sua amiga) perguntou, desconfiada.
- Ninguém! É a TV que está ligada - respondi rápido e Liam parou de rir imediatamente para me encarar.
- Não acredito que você já está em casa! - ela exclamou.
- (sua amiga), é sério. Eu realmente não vou. Uma dor de cabeça não me deixa desde cedo, acho que cerveja e música alta não vai ajudar. Melhor eu dormir um pouco agora.
- Poxa, queria tanto você aqui. Mas se você está assim, é melhor descansar mesmo. Até amanhã! Beijos e melhoras. - Ela se despediu tristemente de mim.
- Até amanhã. Beijos e obrigada - respondi.
Ele ainda me olhava, agora de braços cruzados com a expressão fechada, mas os seus olhos transmitiam pura tristeza. Mas o que ele esperava? Que eu contasse tudo para ela pelo telefone, enquanto (sua amiga) bebia com os amigos dele em um pub? Acho que não seria muito sensato.
- O que foi, Liam? – perguntei, mesmo sabendo a resposta.
- Por que você mentiu sobre mim? Você não quer que os outros saibam da gente? - ele disse, tentando controlar a voz, sem deixar transparecer o quanto não gostou disso.
- Liam, eu nem sei o que está havendo entre a gente. Isso tudo ainda é muito confuso pra mim! E também, você não esperava que eu fosse contar que nós nos entendemos e muito menos a forma como isso aconteceu pelo telefone, né? - falei o que estava pensando sobre tudo.
Ele pareceu ponderar minhas palavras e relaxou os braços.
- É, você tem razão. Melhor preparar os quatro para entender a coisas - ele disse.
- Quando eu entender, eu vou explicar - falei baixinho, olhando para as minhas mãos.
Ele soltou pesadamente sua respiração e segurou minhas mãos com uma sua. A outra mão ele levou até meu queixo, levantando meu rosto para olhar em meus olhos.
- Eu já deixei claro o que eu sinto, e de forma alguma quero que você se sinta pressionada a sentir qualquer coisa por mim. Eu vou fazer as coisas da forma como você preferir. Quero me entender com você, não quero maus entendidos e se você quiser ter alguma coisa comigo, além de amizade, você vai me fazer o cara mais feliz do mundo. Mas o mais importante é saber que você tem consciência da forma como eu te vejo e que você decida o melhor, independentemente do que você achar que seja - Liam falou, de maneira doce, porém, com pura convicção de todas as palavras pronunciadas.
Eu pesei as suas palavras e sua expressão, ambas me fizeram crer firmemente que ele estava sendo sincero.
- Obrigada. - Só pude dizer isso e deixar um sorriso tímido aparecer.
Fiquei muito aliviada pelas coisas ditas me soarem tão verdadeiras e tão seguras. Liam, definitivamente, era o meu sopro de ar fresco em meio ao verão escaldante. Desde que ele me tocou a primeira vez essa noite, eu pude perceber que algo de diferente estava por vir. Nunca imaginei que ele passaria de um estranho conhecido para o meu porto seguro.
Ele sorriu de volta para mim e me puxou para um abraço de lado, enquanto me passava uma taça de vinho. Relaxei minha cabeça em seu ombro e suspirei aliviada, me sentindo leve, como nunca antes havia me sentido.
A madrugada avançou, e com o tempo os nossos assuntos pareciam só aumentar. e o conforto da presença um do outro deixava o clima relaxado e descontraído. Até que meu corpo já cansado do dia de trabalho e bem, do exercício físico também, começou a pedir por descanso.
- Você está cansada, não é? Melhor eu ir embora - Liam falou, se levantando e espreguiçando.
Eu realmente queria me deitar e dormir feito uma pedra, como não acontecia fazia tempo. Mas eu também queria que ele ficasse mais; só a sua presença já era o suficiente pra me fazer relaxar. Porém, eu não podia pedir que ele ficasse, eu precisava de um tempo para mim. Queria assimilar os fatos da noite sem tê-lo por perto para confundir minhas percepções.
- Eu realmente estou cansada – disse, com pesar.
- Eu percebi e, pra falar a verdade, eu também estou - ele me disse, sorrindo.
- Te acompanho até a porta, então – falei, me levantando também.
Andamos em silêncio até a porta, a destranquei e ele foi para o lado de fora. Liam me encarava com uma expressão indecifrável, até que chegou perto e me deu um selinho exitante.
O choque dos nossos lábios fez meu corpo inteiro se arrepiar.
Antes que ele se afastasse demais, passei meus braços para o seu pescoço e intensifiquei o beijo. Liam sorriu com a minha ação, mas logo voltou a se concentrar no beijo pedindo passagem com sua língua. Ele ficava cada vez mais urgente e quente, os nossos corpos queriam mais do que havia acontecia horas atrás, porém me controlei e me afastei lentamente, finalizando o beijo.
Ele segurou minhas mãos e me olhou profundamente.
- Posso te ligar? - Liam perguntou.
- Claro - respondi simplesmente, ainda com um sorriso no rosto.
Ele acenou uma vez com a cabeça e sorriu se afastando. Esperei ele entrar no elevador e quando não estava mais ao alcance das minhas vistas, fechei a porta e encostei-me a ela. O único pensamento que vinha a minha cabeça era: "ai, meu Deus!"
Um turbilhão de pensamentos e emoções me invadiram aquela noite, um estado de êxtase tentava me tomar, mas quando parecia que ia me vencer, eu tomava consciência novamente. Ele era o Liam! Liam Payne, o cara que me tratava como se eu fosse ninguém, aliás, menos que ninguém. Um ano trabalhando naquela gravadora, um ano trabalhando diretamente com ele e o máximo que conversamos até essa noite, foi eu passando instruções sobre algo que ele devia fazer com a banda. Ele acenava e saía de perto, quando não concordava, também acenava e saía para falar com o Fletch. Eu nunca entendi o por que disso, tinha vontade de confrontá-lo, como fiz hoje, mas me faltava oportunidade. E a primeira que surgiu, eu não só o confrontei com palavras. Confrontei com o meu corpo, minha boca. Deus! Isso não podia ter acontecido! Eu trabalho para ele. Onde eu fui me meter?
Depois de muito pensar, a onda de cansaço voltou ao meu corpo com força total e eu adormeci.
No dia seguinte, acordei me sentindo outra pessoa.

*NÃO FOI ESCRITA COM OS MINOS, IGNOREM QUALQUER COISA QUE NAO TENHA A VER COM ELES.

cdt: One Direction +18 - Pamy Almeida